Destaque

Projeto de educação ambiental orienta catadores de materiais recicláveis de Poços de Caldas sobre como conter a disseminação do coronavírus no manuseio de objetos

Fonte

UNIFAL-MG | Universidade Federal de Alfenas

Data

sábado, 13 junho 2020 08:15

Diante da pandemia da COVID-19, pesquisadores têm buscado direcionar suas linhas de pesquisa para realizar ações e projetos a fim de ajudar a sociedade a combater a doença. Um exemplo dessas ações foi a iniciativa de educação ambiental para o enfrentamento à pandemia do coronavírus junto às cooperativas de materiais recicláveis de Poços de Caldas, em Minas Gerais.

Proposto pelo grupo de pesquisa “Pé de Água”, formado por discentes do mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), sob a coordenação das professoras Dra. Adriana Imperador e Dra. Luciana Botezelli, do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), o projeto envolveu rodas de conversa com os cooperados e associados da Cooperativa de Trabalho Regional Sul de Reciclagem e  Preservação de Poços de Caldas (Coopersul) e Associação dos Catadores e Separadores de Materiais Recicláveis de Poços de Caldas (Assosul).

Conforme a professora Adriana Imperador, que é doutora em Biologia, a ação foi proposta à Prefeitura Municipal de Poços de Caldas após uma visita às cooperativas, quando foi constatada a necessidade de orientar cooperados e associados, com o objetivo de conter a disseminação do coronavírus, sobretudo, no que diz respeito às formas de prevenção, como higienização das mãos com água e sabão, ou álcool em gel 70%, bem como a utilização correta de equipamentos de proteção individual (EPIs).

Em parceria com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SMSP) e o Instituto Arvorecer, o grupo da Universidade promoveu as rodas de conversas presencialmente nas cooperativas, com os participantes utilizando máscaras e respeitando o espaço de distanciamento seguro.

Entre as informações repassadas aos catadores, o grupo falou sobre a forma de contágio pela COVID-19, explicou o conceito de pandemia, a origem do vírus, os principais sintomas da doença e o momento apropriado de buscar auxílio médico. Além disso, enfatizou a necessidade da higienização corporal, utilização e limpeza correta dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e, ainda, a importância da boa desinfecção do local de trabalho, dos vestiários, refeitórios e, inclusive, veículos.

Durante os encontros, a professora Adriana observou que muitas máscaras estão sendo descartadas de forma incorreta no lixo doméstico, junto a outros objetos, o que expõe a saúde dos trabalhadores que manuseiam o material. A bióloga também orientou sobre o tempo que o vírus pode permanecer em determinados materiais recicláveis manipulados pelos cooperados. “Em materiais como aço, borracha, PVC, cerâmica e vidro, o vírus pode permanecer por cinco dias; em alumínio de 4 a 8 horas; em plástico, de dois a seis dias e, em papelão 24 horas”, alertou a Dra. Adriana.

Acesse a notícia completa na página da UNIFAL-MG.

Fonte: Ana Carolina Araújo, UNIFAL-MG.

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