Destaque

Com apoio da FAPEAM, Museu de Solos da Amazônia integra ciência, educação e natureza

Fonte

FAPEAM | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas 

Data

segunda-feira, 22 abril 2024 16:55

Um espaço que promove o acesso a informações sobre a temática do solo, permite a troca de experiências, desperta responsabilidades socioambientais, ideias e ações inovadoras, além da conscientização da preservação e conservação do solo: esse é o Museu de Solos da Amazônia, um projeto apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) e localizado em Itacoatiara (a 176 km de Manaus).

A ação realizada por pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) do município visa a integração da ciência, educação e da natureza, por meio da disseminação do conteúdo sobre solos na região, com maior acessibilidade, interação e metodologias de fácil compreensão.

Sob a coordenação do Dr. Luís Antônio Coutrim dos Santos, professor do Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara da UEA, o projeto foi fomentado pelo Programa Biodiversa/FAPEAM.

O acervo dispõe de mais de 50 monólitos de solos, que são perfis de solos preservados de interesse pedológico, de ambientes representativos da região amazônica, e que não tiveram a intervenção do homem no ambiente natural. No espaço também é possível conhecer a coleção de cores de solos, por meio de oficina que demonstra as diferentes cores, sendo possível discutir e explicar sua origem.

A iniciativa que proporciona aos visitantes uma vivência lúdica e interativa traz explicações sobre o solo como: composição, diferentes texturas, porosidade, consistência, infiltração, retenção de água, simulador de erosão e magnetismo, dentre outros pontos abordados no museu.

Dentre os materiais presentes no museu, os monólitos de solos recebem destaque, e foram coletados em diferentes ambientes da região Norte do país, como Roraima e Pará. No Amazonas, os materiais são oriundos dos municípios de Apuí, Itacoatiara, Silves, Itapiranga, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Urucurituba, entre outros.

Relevância

O coordenador explicou que estudar solos, rochas e minerais são questões relevantes, mas que constantemente são deixadas de lado pela sociedade. Segundo ele, as rochas e minerais possuem grande importância e diversas utilidades dentro e fora da região, uma vez que servem também como registros da história da humanidade.

Algumas formações rochosas também são utilizadas como pontos turísticos, mas não tratam somente disso, pois os minerais e rochas podem atingir vários setores como da indústria, construção civil, perfumaria (embalagens de produtos e desenvolvimento de fragrâncias), farmacêutica, geração de energia em usinas termoelétricas com o uso do carvão mineral, dentre outros.

“A utilização do solo, como recurso natural para produção de bens e serviços, pressupõe que o usuário tenha minimamente uma visão global de suas características e principais pontos limitantes ao uso. Ciente disso, o uso consciente dos solos amazônicos faz-se necessário para garantir sua utilidade, seja ela econômica ou ambiental”, explicou o professor.

Acesse a notícia completa na página da FAPEAM.

Fonte: Esterffany Martins, Decon FAPEAM.

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