Destaque

Programa de monitoramento ambiental da UEA inicia expedição ao rio Madeira

Fonte

UEA | Universidade do Estado do Amazonas

Data

terça-feira, 23 abril 2024 12:15

Em uma campanha inédita, o Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Estado do Amazonas (ProQAS/AM), desenvolvido pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), iniciou no último dia 16 de abril uma expedição ao rio Madeira. A iniciativa, que conta com apoio do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), marca mais uma etapa das expedições de mapeamento de qualidade das águas dos rios da região amazônica.

Denominada ‘Iruri’, a campanha termina no dia 30 de abril e terá um total de 932 quilômetros de extensão, seguindo até o município de Humaitá (distante 590 quilômetros de Manaus). Serão analisados 161 parâmetros de qualidade, por meio de 54 pontos de coleta. A expedição foi batizada com esse nome em homenagem aos povos nativos da região, que se referiam ao Madeira como Iruri, o rio que treme.

O Dr. André Zogahib, reitor da UEA, explicou que a universidade está sendo pioneira em mais uma expedição de larga escala e ressalta que os dados coletados serão fundamentais para a criação de estratégias de preservação ambiental na região.

“O cuidado com o meio ambiente é uma de nossas prioridades. O programa de monitoramento da UEA é ostensivo, com um trabalho de referência no estado. Hoje, damos mais um passo importante para a melhor compreensão da qualidade das águas da região”, disse o reitor.

Dois alunos de doutorado da Universidade Harvard, orientados pela professora Dra. Elsie Sunderland, participam da expedição. Os pesquisadores Evan Routhier e Olívia Pietz terão como foco a análise da presença de mercúrio na calha do rio Madeira. Serão feitas análises nas águas, sedimentos e peixes. Outra proposta da campanha é verificar como as cidades que se localizam às margens do rio impactam na qualidade das águas.

O coordenador do ProQAS/AM, o professor Dr. Sérgio Duvoisin Jr., afirmou que a proposta da expedição é original porque visa fazer campanhas ostensivas e regulares nos mesmos pontos e com os mesmos parâmetros. “Nossa ideia é entender o rio, entender como os elementos dentro das águas funcionam. É um trabalho complicado, mas muito recompensante e emocionante. Fazer ciência não é fácil, mas sempre ficamos felizes em fazer algo novo. E a UEA está na frente mais uma vez”, comentou.

Acesse a notícia completa na página da Universidade do Estado do Amazonas.

Fonte: Daniel Brito,Ascom UEA.

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