Destaque

Pesquisadores repensam modelo padrão de encontros ecológicos

Fonte

UNESP | Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Data

terça-feira, 19 maio 2020 17:20

De vastas hordas de gnus atravessando o Serengeti a mosquitos impregnados com malária sorrateiramente perseguindo um hospedeiro humano, o movimento dos animais têm efeitos que reverberam pela biosfera. A maneira que animais se movem governa diversas interações ecológicas como predação, transmissão de doenças, e conflito entre humanidade e vida selvagem. Taxas de encontro, que quantificam com que frequência indivíduos em movimento entram em contato uns com os outros, funcionam como a “cola” que une o comportamento do movimento a processos ecológicos. Ao passo que dispositivos GPS revolucionaram o estudo do movimento animal, a pesquisa em taxas de encontro não acompanhou o mesmo ritmo. Uma equipe multidisciplinar de pesquisa com ecologistas e físicos descobriu que a brecha entre os dados e a maneira como estes encontros são modelados pode ter sérias consequências para certas predições ecológicas.

O modelo padrão de encontros ecológicos, chamado de “lei de ação de massa”, está em uso há mais de 100 anos, e assume que qualquer indivíduo vaga livremente pela totalidade da área ocupada pela população. “Quando você olha dados de rastreio de animais, uma das primeiras coisas que você vê é que a maioria dos animais têm áreas de vida locais, o que significa que cada indivíduo usa apenas uma pequena porção da área ocupada pela população”, diz o Dr. Justin Calabrese, Professor Visitante no Center for Systems Understanding (CASUS), em Görlitz, Alemanha. A desconexão entre os dados e a suposição do modelo de ação de massa sugere que modelos de taxas de encontro precisam ser repensados. “Isso importa pois a suposição da ação de massa está em todos os cantos da ecologia e de campos relacionados, com um exemplo relevante sendo os modelos epidemiológicos do tipo SIR, usados para entender a propagação e o controle do SARS-CoV-2”, ” explica o Dr. Calabrese.

Acesse a notícia completa na página da UNESP.

Fonte: HZDR, Unesp.

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