Destaque

Aliança solidária em prol de ações pelas populações tradicionais e povos indígenas

Fonte

UEA | Universidade do Estado do Amazonas

Data

sábado, 11 abril 2020 15:30

A Aliança dos povos indígenas e populações tradicionais e organizações parceiras do Amazonas para o enfrentamento do coronavírus, articulada pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), em parceria com universidades, instituições públicas, empresas e organizações da sociedade civil, irá disseminar informações, arrecadar recursos e equipamentos de saúde e apoiar a distribuição de produtos de assistência básica.

Em grandes centros urbanos há excesso de informação e também, desinformação. Mesmo assim, as dificuldades de atendimento e prevenção ao novo coronavírus já são imensas. Esse cenário é ainda pior para as populações tradicionais e comunidades ribeirinhas da Amazônia, onde a disponibilidade de internet e o acesso a serviços públicos é quase inexistente. Ainda há vários locais onde não há médicos, nem enfermeiros, e o deslocamento até a cidade mais próxima pode demorar vários dias. Essa é a realidade que muitas vezes é esquecida e é a prioridade da rede interinstitucional.

O objetivo da Aliança é disseminar e estimular a adoção de boas práticas para reduzir os riscos de contágio, oferecer produtos básicos para 19 mil famílias (rurais e urbanas) e estabelecer condições mínimas de atendimento remoto e transporte de pacientes graves. Segundo o Superintendente Geral da FAS, Virgílio Viana, a prioridade é atender essas especificidades de populações tradicionais e povos indígenas que se situam em locais distantes dos centros urbanos e que possuem alta vulnerabilidade do coronavírus.

A ação é coordenada pela FAS, em parceria com a Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Fundação de Medicina Tropical (FMT), Secretaria de Estado de Saúde (Susam), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Prefeituras municipais e Associações locais.

“Essas populações são as mais vulneráveis por conta da logística desafiadora existente no interior do estado. Se na cidade o sistema de saúde não supre a necessidade, no interior o alcance é irrisório. Se nas cidades o atendimento é muito mais difícil, no interior as distâncias e a falta de acesso à informação faz com que estas populações estejam ainda mais em risco”.

A vulnerabilidade das populações tradicionais da Amazônia ocorre em decorrência da dificuldade de acesso a informação segura (muitas áreas não possuem escolas, acesso à internet ou ainda, energia elétrica), e o aumento dos casos pode se dar também pelo baixo acesso a água potável para higienização e maior dificuldade logística.

Acesse a notícia completa na página da UEA.

Fonte: Universidade Estadual do Amazonas e Fundação Amazonas Sustentável.

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