Destaque

Escola São Paulo de Ciência Avançada apresentou abordagem inovadora para tratar questões ambientais

Fonte

Agência FAPESP

Data

segunda-feira, 29 abril 2024 14:40

As mudanças ambientais globais representam um desafio complexo para a ciência e a sociedade. Uma forma inovadora de olhar para essas questões é derrubando as barreiras disciplinares e incorporando diferentes formas de conhecimento em busca de novas soluções. Essa é a aposta da transdisciplinaridade e o mote de uma Escola São Paulo de Ciência Avançada realizada entre os dias 8 e 18 de abril em São Luiz do Paraitinga, cidade histórica localizada no Vale do Paraíba paulista. Apoiado pela FAPESP, o evento reuniu mais de 80 participantes de 30 países.

“A pesquisa transdisciplinar é aquela delineada em parceria com atores sociais, seja governo, sociedade civil organizada, setor privado ou comunidades, por exemplo”, explicou a Dra. Cristiana Seixas, integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora da escola. “O envolvimento dos atores sociais é a espinha dorsal dessa abordagem. Se as pessoas se envolvem no processo desde o início, há um comprometimento maior e, assim, a construção conjunta de soluções e sua implementação têm muito mais chance de dar certo.”

A pesquisa transdisciplinar vem ganhando força nos últimos anos. A Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), também conhecida como o IPCC da biodiversidade, está produzindo um relatório global sobre mudanças transformadoras com especialistas de todo o mundo. A ideia é encontrar novas abordagens para responder a questões complexas.

A proposta da escola buscou inovar ao capacitar 80 jovens cientistas dos cinco continentes, 42 deles do Brasil, a olhar para os problemas ambientais sob uma nova perspectiva. “As Escolas de Ciência Avançada são financiadas dentro da linha de desenvolvimento do conhecimento e inovação. Estamos sempre em busca de projetos ousados, inovadores e de alta qualidade, novas parcerias e oportunidades e as escolas são um dos maiores instrumentos da FAPESP para tornar o conhecimento disponível ao maior número de pessoas, principalmente os jovens”, disse o  Dr. Carlos Graeff, coordenador geral de Programas Estratégicos da FAPESP.

Para a cientista social e geógrafa Dra. Laila Sandroni, é preciso fortalecer o esforço de produzir soluções inovadoras para resolver problemas ambientais de forma colaborativa. A pesquisadora faz parte do Instituto Interamericano para Pesquisa de Mudanças Globais (IAI), instituição parceira do evento e que tem como objetivo coordenar pesquisas científicas e econômicas sobre a extensão, as causas e as consequências das mudanças globais nas Américas.

Durante as duas semanas da escola, as atividades foram realizadas em diferentes espaços do município de São Luiz do Paraitinga e região, incluindo visitas a experiências e organizações locais, comunidades tradicionais e instituições de pesquisa e atividades culturais, um formato que procura incentivar o envolvimento da comunidade e contribuir para a economia local.

Acesse a notícia completa na página da Agência FAPESP.

Fonte: Agência FAPESP, com informações de Érica Speglich e Paula Drummond, do boletim BIOTA Highlight.

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