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Novo selo reconhecerá tribunais brasileiros que se destacarem na incorporação dos objetivos globais de desenvolvimento sustentável
Os tribunais brasileiros que tiverem melhor desempenho no cumprimento das metas relacionadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) serão premiados com o Selo CNJ – Agenda 2030.
O selo é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com a ONU Brasil e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O objetivo é divulgar as ações dos tribunais associadas à Agenda 2030. Na fase atual dos trabalhos, o Conselho prepara o edital para apresentação das condições e seleção dos projetos.
“Saúdo a continuada e incansável liderança do CNJ na institucionalização da Agenda 2030 e sua incorporação como agenda oficial de direitos humanos do Poder Judiciário brasileiro”, disse o coordenador-residente da ONU Brasil, Niky Fabiancic, ao participar do II Encontro Ibero-Americano da Agenda 2030 no Poder Judiciário Brasileiro, no último dia 10 de agosto, em Brasília (DF).
A Agenda 2030 é um plano de ação formado por 17 grandes objetivos e 169 metas para países, sociedade e cidadãos comprometidos e interessados no desenvolvimento sustentável. Entre as diretrizes mundiais constam erradicação da pobreza e da fome, educação de qualidade, redução das desigualdades, trabalho decente e desenvolvimento econômico. Diretamente identificadas com a esfera judiciais estão a busca de paz e justiça e instituições eficazes.
“Faltando apenas uma década para cumprir os 17 ODS, nos encontramos no meio de uma emergência sanitária global. Podemos afirmar que a América Latina e Caribe é a região mais afetada em termos de números de vidas perdidas. Além disso, os efeitos da pandemia de COVID-19 são agravados em nossa região da America Latina e Caribe por sistemas de saúde fragmentados, desigualdades profundas, desemprego alto e sistemas de proteção social frágeis”, lembrou Niky Fabiancic.
“Assim, o senso de urgência da execução da Agenda 2030 se impõe com ainda mais força, chamando os países da região a não só fazer o melhor esforço para mitigar o impacto da pandemia, mas também a se reconstruírem melhor do que antes, com democracias fortalecidas, direitos humanos protegidos e sustentabilidade”, concluiu o coordenador da ONU Brasil.
Acesse a notícia completa na página da ONU Brasil.
Fonte: ONU Brasil.
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