Notícia
UFRGS lidera projeto de desenvolvimento de novas tecnologias para recuperar antimônio
Antimônio está presente em um dos efluentes da mineração de cobre
Wikimedia Commons
Fonte
UFRGS | Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Data
quarta-feira, 26 agosto 2020 06:45
Áreas
Geociências. Gestão de Resíduos. Tecnologias.
Um projeto liderado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estuda o desenvolvimento de novas tecnologias para reutilizar o antimônio, um dos resíduos da mineração do cobre.
O projeto “Sb-RECMEMTEC: Electro-electrodialysis technology on the copper minerals processing industry to the recovery of antimony from mining tailings and recycling the solution media” é uma parceria da UFRGS com a Universidade Politécnica de Valência (Espanha), a Universidade Feevale (Brasil), a Universidade de Santiago do Chile e a empresa chilena Transducto. A pesquisa foi selecionada pelo edital ERA-MIN 2 2018, um programa da Comunidade Europeia que financia projetos sobre economia circular e desenvolvimento sustentável.
A iniciativa é coordenada pela professora Dra. Andrea Moura Bernardes, do Departamento de Engenharia dos Materiais da UFRGS. A professora explica que o antimônio, presente em um dos efluentes da mineração do cobre, é atualmente descartado após o processo de mineração. “O antimônio é utilizado em equipamentos eletrônicos e em ligas metálicas e é considerado um elemento crítico pela Comunidade Europeia, ou seja, algo que deve faltar no futuro”, complementou a Dra. Andrea. O objetivo dos pesquisadores é, então, avaliar processos de separação de membranas como possíveis alternativas para recuperar e reutilizar o antimônio, evitando o desperdício desse elemento e minimizando a geração de resíduos na mineração de cobre.
Sobre o ERA-MIN 2
O ERA-MIN 2 é uma rede composta por 21 agências de fomento à pesquisa de 18 países. O objetivo é melhorar e fortalecer a coordenação de projetos de pesquisa e inovação sobre matérias-primas não agrícolas e não energéticas (construção, minerais industriais e metálicos). No Brasil, as pesquisas selecionadas são financiadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Acesse a notícia completa na página da UFRGS.
Fonte: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Imagem: Cobre, contendo antimônio e níquel. Fonte: Wikimedia Commons.
Notícias relacionadas
Os comentários constituem um espaço importante para a livre manifestação dos usuários, desde que cadastrados no Canal Ambiental e que respeitem os Termos e Condições de Uso. Portanto, cada comentário é de responsabilidade exclusiva do usuário que o assina, não representando a opinião do Canal Ambiental, que pode retirar, sem prévio aviso, comentários postados que não estejam de acordo com estas regras.
Por favor, faça Login para comentar