Notícia

Estróbilo da Araucária pode adsorver rejeitos de medicamentos em rios

O rejeito da araucária também passa a possuir valor agregado, tornando-se uma nova fonte de renda para os produtores de pinhão

Divulgação

Fonte

UTFPR | Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data

segunda-feira, 28 outubro 2019 09:45

Áreas

Gestão de Resíduos, Saneamento, Saúde Ambiental.

O aumento do uso de antidepressivos vem causando uma preocupação aos ambientalistas. Isto, porque, o princípio ativo destes medicamentos não é processado pelo organismo e eles acabam sendo eliminados na urina. Porém, os sistemas de tratamento de esgoto não estão preparados para remoção destas substâncias. Ou seja, elas acabam sendo despejadas em rios e, essas mesmas águas, voltam para o consumo.

Desta forma, os seres humanos acabam “ingerindo” antidepressivos. Atualmente, essa quantidade consumida ainda é baixa, mas, segundo os pesquisadores, com o aumento progressivo do uso, isso pode se tornar um grande problema ambiental.

Pensando nisso, um estudante de Engenharia Química do Campus Francisco Beltrão, Anderson Kalinoski, vem desenvolvendo estudos que utilizam o estróbilo masculino da Araucaria Angustifolia como um possível adsorvente.

Para testar a eficiência na remoção dos antidepressivos do esgoto pelo adsorvente, transformou-se o estróbilo masculino em carvão ativado. Atualmente, o projeto encontra-se na etapa de caracterização do carvão, porém, as expectativas são grandes em relação a esse adsorvente, uma vez que carvão ativado de outros componentes da araucária, como exemplo a casca do pinhão, mostrou-se eficiente para remoção de compostos orgânicos.

Além disso, depois de provada a eficiência do carvão ativado de estróbilo masculino no tratamento de esgoto, esse rejeito da araucária passa a possuir valor agregado, tornando-se uma nova fonte de renda para os produtores de pinhão. “Isso enriquece ainda mais os estudos já que, além do caráter ambiental, esse projeto ganha também um caráter social aos produtores”, explica o aluno.

O trabalho começou a ser desenvolvido no segundo semestre de 2018 e conta com a orientação da professora Dra. Silvane Morés e a colaboração da professora Dra. Fernanda Batista de Souza. A previsão, segundo Anderson Kalinoski, é que o trabalho seja concluído em novembro deste ano.

Acesse a notícia na página da UTFPR.

Fonte: UTFPR. Imagem: Divulgação – UTFPR.

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