Destaque

O clima cada vez mais instável é resultado do aquecimento global

Fonte

Jornal da USP

Data

quinta-feira, 4 agosto 2022 12:10

Durante as últimas décadas, muito se discutiu sobre as possíveis consequências do aquecimento global por conta do aumento de emissões de gases causadores do efeito estufa, e como a elevação da temperatura média do planeta é uma ameaça para o futuro da humanidade. Em 2018, a NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos) identificou que a temperatura média do planeta foi a quarta mais alta em 140 anos.

Países da Europa, Estados Unidos e Ásia, estão enfrentando uma onda de altas temperaturas nunca antes registradas. A França fez um alerta à população sobre o calor extremo e incêndios mortais varreram Portugal, Espanha e outros países, forçando milhares de pessoas a deixar suas casas. Em meio às mudanças climáticas, as ondas de calor vêm ficando cada vez mais frequentes e intensas.

O Dr. Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP) e especialista em mudanças climáticas globais, confirmou que as temperaturas aumentaram em função do aquecimento global.  Outro fato observado por especialistas é que as estações estão mais longas, seja com ondas de calor, frio ou chuva, mostrando que o clima está cada vez mais instável.

Sérios problemas à saúde

Como têm potencial para se expandir por grandes áreas, essas ondas de calor acabam submetendo grande quantidade de pessoas a temperaturas que podem causar problemas sérios para a saúde que vão da desidratação à morte, como aconteceu este ano na Europa.

O corpo é o primeiro a sofrer com as temperaturas elevadas, colocando em risco a vida de quem vive em locais onde existe o calor extremo. A queima de combustíveis fósseis e o desmatamento são as principais fontes de gases na atmosfera. Por isso essas emissões precisam ser reduzida imediatamente.

O professor Paulo Artaxo explicou que o Ártico e Antártica são as pontas mais frágeis do planeta, por isso são os que mais sentem os efeitos do aquecimento global, com o derretimento das geleiras. O especialista em mudanças climáticas globais da USP alertou para o futuro do planeta. As ondas de calor vão ser cada vez mais fortes e intensas, por isso é necessário imediatismo no controle da derrubada de florestas e matas, além de um conjunto de esforços para conter a redução das emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis.

Vale lembrar que o Brasil é signatário do Acordo de Paris e outros compromissos internacionais para diminuir a emissão de carbono e gases prejudiciais.

Acesse a notícia completa na página do Jornal da USP.

Fonte: Jornal da USP no Ar.

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