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ITA lança projeto-modelo para estabelecer práticas sustentáveis nas reformas de imóveis públicos

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Objetivo(s)

O projeto visa, sobretudo, comprovar as vantagens socioeconômicas de uma reforma sustentável em relação ao modus operandi atual da construção civil.

Projeto

O Projeto Habitas contempla a modernização de duas edificações do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), com o objetivo de alcançar o mais alto nível de certificação para a sustentabilidade, o Living Building Challenge

Práticas e técnicas sustentáveis em reformas e retrofit (modernização de um imóvel antigo), especialmente em edificações públicas, são viáveis e devem ser adotadas pela construção civil brasileira. É para comprovar essa afirmação que o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) lançou, no dia 31/01, o Projeto Habitas.

De forma a contribuir para uma melhor compreensão da urgência do tema, cuja essência vai pautar a engenharia, o design e a arquitetura ao longo dos próximos anos, o Projeto Habitas contempla a reforma de duas edificações do campus do DCTA, em São José dos Campos (SP) – a Casa Niemeyer e a Casa de Cultura & Sustentabilidade –, e visa comprovar as vantagens socioeconômicas de uma reforma sustentável em relação ao modus operandi atual da construção civil.

O objetivo, segundo o coordenador do projeto, professor Wilson Cabral de Sousa Júnior, do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental do ITA, é quebrar paradigmas do setor e demonstrar a viabilidade de replicação em qualquer lugar do país. As metodologias que serão empregadas para que o projeto alcance o maior nível de certificação para a sustentabilidade no mundo, o Living Building Challenge, inédito no Brasil.

“A adoção de técnicas, métodos e tecnologias para a sustentabilidade está se consolidando paulatinamente na construção civil brasileira. No entanto, no âmbito do poder público esse tema ainda carece de abordagens eficazes para uma quebra de paradigmas e efetivo investimento em sustentabilidade, tanto nos novos projetos quanto nas reformas e retrofit de prédios públicos com destinações diversas. É ainda comum a ausência de elementos de sustentabilidade nesses projetos sob o argumento dos custos de implantação e manutenção”, afirma ele.

O Prefeito de Aeronáutica de São José dos Campos, Tenente-Coronel Francisco Mariano Lima de Medeiros, destaca que a participação no projeto é uma convergência de interesses, que soma orientação do Comando da Aeronáutica para otimização de recursos, a aspiração de interação com outros órgãos, bem como conseguir realizar as reformas sustentáveis nas residências do DCTA, que são Patrimônio Histórico. “Além disso, os resultados poderão ser incluídos as orientações de recuperação de próprios nacionais residenciais (PNR), ou mesmo gerar um manual de manutenção sustentável de PNR para Aeronáutica, colaborando com a inclusão de técnicas sustentáveis e economicamente viáveis para a Força Aérea”, completa.

Na solenidade de lançamento, o reitor do ITA, professor Dr. Anderson Ribeiro Correia, que também é professor da engenharia civil do Instituto, destacou a importância de associar a sociedade e a academia para o desenvolvimento de novas formas de pensar as práticas na construção civil, bem como sua manutenção. “Certamente, o ITA irá cumprir sua missão de prover novos conhecimentos, que poderão inclusive ser implementados em outros setores, como o aeroportuário, por exemplo”, afirma o reitor.

O Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, reforçou que a redução de impactos socioambientais é responsabilidade de todos e se orgulha de participar desse novo desafio, junto com o ITA e a Força Aérea.

Criado a partir da inquietação da comunidade do ITA, uma finalidade adicional do Projeto Habitas é subsidiar a capacitação dos futuros engenheiros e pós-graduados do ITA, especialmente na temática das construções sustentáveis. Além de pesquisadores e acadêmicos do ITA, o projeto tem o apoio de especialistas do setor público e privado na elaboração dos projetos executivos e na execução das obras.

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Fonte:Divisão de Comunicação Social.

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