Notícia

Pesquisadores da UFMG desenvolvem plano para saneamento de cidades mineiras

Iniciativa engloba plataforma destinada à divulgação de informações

Valter Campanato / Agência Brasil

Fonte

UFMG | Universidade Federal de Minas Gerais

Data

terça-feira, 17 dezembro 2019 12:20

Áreas

Engenharia Ambiental. Gestão Ambiental. Saneamento. Saúde.

Assegurado pela Constituição Federal, o acesso ao saneamento básico é um direito ausente na vida de milhões de brasileiros. A falta de água potável e de tratamento de esgoto pode acarretar inúmeros prejuízos à saúde humana.

Pesquisadores da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um conjunto de metodologias para planejamento do saneamento de municípios, que estão reunidas no projeto Sanbas. De acordo com a professora Dra. Uende Gomes, do Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da UFMG, o objetivo é democratizar o acesso à informação referente a saneamento com base em dados do IBGE abertos para consulta pública, mas de difícil manejo por parte das administrações municipais. “A divulgação de informações referentes ao saneamento contribui para alertar a sociedade para os problemas ligados à falta do serviço”, afirma a Dra. Uende.

A iniciativa prevê a criação de planos municipais de saneamento básico (PMSB) em 30 cidades mineiras com população de até 50 mil habitantes. A expectativa é que cada PMSB possa contribuir para prevenção de doenças, proteção e promoção da saúde da população, preservação do meio ambiente e desenvolvimento social.

Infosanbas

O projeto Sanbas também desenvolve a plataforma Infosanbas, em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), a Cooperativa Educação, Informação e Trabalho para Autogestão (Eita), a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e o grupo de pesquisa em Políticas Públicas e Direitos Humanos em Saúde e Saneamento do Centro René Rachou (Fiocruz Minas).

De forma colaborativa, a plataforma favorece a criação de mapas, gráficos e outras representações visuais com a finalidade de fomentar o planejamento e a execução de programas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, destinação de resíduos sólidos e manejo de águas pluviais no Brasil.

De acordo com o Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Regional, 46,8% da população brasileira não têm acesso à coleta de esgoto, e cerca de 35 milhões de pessoas não têm acesso a água tratada.

Acesse a notícia na página da UFMG.

Fonte: Daniel Silveira, UFMG. Imagem: Valter Campanato / Agência Brasil.

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