Sensor eletroquímico desenvolvido com caneta 3D identifica contaminantes ambientais – ambiental t4h | Meio Ambiente, Saúde e Tecnologias

Notícia

Sensor eletroquímico desenvolvido com caneta 3D identifica contaminantes ambientais

Ferramenta portátil e de baixo custo, desenvolvida por doutorando em Química da Universidade Federal de Uberlândia, fabrica dispositivos eletroquímicos que identificam contaminantes

Divulgação, UFU

Fonte

UFU | Universidade Federal de Uberlândia

Data

quarta-feira, 28 outubro 2020 07:10

Áreas

Química. Saneamento. Tecnologias.

O doutorando Fabiano de Oliveira, do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQUI) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), desenvolveu, com o auxílio de uma caneta 3D, um sensor eletroquímico que identifica contaminantes ambientais orgânicos (pesticidas, inseticidas) e inorgânicos (metais pesados).

A impressão 3D tem sido bastante explorada na área de química eletroanalítica, segundo Oliveira, com o objetivo de construir dispositivos que ajudam a detectar compostos em setores como forense, clínico, farmacêutico e ambiental. A proposta da caneta 3D surge para trazer uma forma mais simples, barata e portátil do que as impressoras 3D, que são comumente mais utilizadas.

O primeiro trabalho da pesquisa foi publicado na revista científica Sensors and Actuators B. Com fomento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), o estudo apresenta a construção de sensores eletroquímicos de baixo custo impressos com a caneta 3D e também demonstra as potencialidades dos sensores para uso em análises químicas.

A caneta 3D utiliza filamentos poliméricos, ou seja, fios de plástico com diâmetro menor que 2mm, que são derretidos dentro dela e empurrados para sua extremidade. Ao sair, o filamento encontra uma superfície fria, se solidificando no formato escolhido pelo operador da ferramenta.

“No nosso trabalho, a caneta 3D foi utilizada para derreter um filamento condutor de eletricidade para a construção do sensor eletroquímico, uma vez que uma boa condução de eletricidade é um requisito para obter uma resposta (sinal) em um sensor eletroquímico”, afirmou Oliveira.

Mas o que são sensores eletroquímicos? Esses dispositivos permitem a determinação da concentração de uma substância química dissolvida em uma solução, podendo interagir ou reagir com a substância para análise através de uma medida elétrica da solução. No caso desse estudo, os sensores eletroquímicos desenvolvidos custam R$ 0,50 e permitem a determinação de diversas substâncias químicas.

A pesquisa na área continua sendo desenvolvida, envolvendo a criação de outros dispositivos eletroquímicos com a caneta. O objetivo é aplicá-los para análises de contaminantes em amostras ambientais como água e solo, além de aplicações na química forense.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da UFU.

Fonte: Julia Alvarenga. Portal Comunica UFU. Imagem: Divulgação, UFU.

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