Notícia

Startup brasileira vence competição internacional em bioeconomia

Pixabay

Fonte

Agência FAPESP

Data

sexta-feira, 20 outubro 2017 11:20

Áreas

Cidade, Energia, Gestão de Resíduos, Inovação, Sustentabilidade, Tecnologia

A startup brasileira SANergya, criada por estudantes de mestrado e professores da Universidade de Taubaté (Unitau), no Vale do Paraíba, venceu a primeira edição da Global Biobased Business Competition (G-BIB), cuja final ocorreu na Brazilian Bioenergy Science and Technology Conference (BBEST) 2017, em Campos do Jordão. Em sua primeira edição, a G-BIB reuniu estudantes de mestrado e doutorado de universidades da Alemanha, Holanda e do Brasil. A etapa brasileira contou no total com a participação de 18 equipes inscritas.

Como prêmio, a equipe receberá € 10 mil para executar o projeto de negócio que desenvolveu – um sistema inovador que consegue produzir biogás, biofertilizantes e enxofre a partir da fermentação anaeróbica de efluentes.

“Não imaginávamos vencer a final internacional, já foi uma surpresa termos vencido a final da etapa brasileira [que ocorreu no início de julho na FAPESP], disse Fabrício Miguel Farinassi, mestrando em engenharia de produção na Unitau e integrante da SANergya, à Agência FAPESP.

A equipe brasileira disputou a final internacional da competição entre estudantes de mestrado e doutorado, que seleciona o melhor modelo de negócios baseado na produção sustentável nas áreas de biocombustíveis e biomateriais, com uma equipe da Holanda e outra da Alemanha, cujas propostas de negócios são substituir corantes artificiais por naturais nas indústrias de alimentos e cosméticos, entre outras.

As equipes tiveram que fazer uma apresentação de seu modelo de negócios – pitch, no jargão dos empreendedores – para um júri composto por especialistas internacionais em biocombustíveis e biomateriais.

A empresa desenvolveu um sistema de biodigestão de efluentes que utiliza biorreatores e bactérias, sem criar passivo ambiental e que valoriza os subprodutos da biometanização.

Dessa forma, é possível tratar o biogás oriundo de efluentes e converter o sulfeto de hidrogênio (H2S) – a parte corrosiva do biogás – em enxofre elementar, de grande interesse para a agroindústria.

“No sistema convencional de biodigestão de efluentes, o biogás é tratado em filtros que, com o tempo, saturam, gerando um passivo ambiental indesejável para as empresas”, explicou Farinassi.

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