Notícia

Sensores monitoram temperatura, umidade e qualidade do ar em ambientes internos

O controle da qualidade do ar previne a Síndrome do Edifício Doente, quando cerca de 20% dos ocupantes de um prédio apresentam desconfortos provocados pela proliferação de microrganismos e partículas químicas

Divulgação

Fonte

FAPESP | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

Data

terça-feira, 6 novembro 2018 15:50

Áreas

Gestão Ambiental, Qualidade do Ar, Saúde.

A startup paulista Omni-electronica foi concebida nas salas de aula da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Três pós-graduandos de Engenharia Elétrica – Matheus Barros Manini, John Edward Esquiagola Aranda e Arthur Sequeira Aikawa –, entusiasmados por pesquisas na área de Internet das Coisas (IoT), decidiram transformar suas ideias em produtos.

A empresa tomou forma quando, em julho de 2017, os sócios tiveram o apoio do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) para o desenvolvimento do Spiri, um sistema multissensorial para monitoramento da qualidade do ar em ambientes internos. O nome Spiri, explica Matheus Manini, tem origem latina e traduz o verbo “respirar”.

“A proposta submetida ao PIPE correspondia ao projeto de conclusão de curso do Aikawa. Quando aprovada, fundamos a empresa, em julho de 2016”, lembra Manini. Em 2017, a startup passou a integrar a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo USP/Ipen-Cietec.

O projeto do Spiri, já aprovado para a fase 2 do PIPE, já integra diversas funcionalidades. “Os sensores identificam temperatura, umidade relativa, pressão sonora, luminosidade, presença de pessoas no ambiente, gás carbônico, compostos orgânicos voláteis e três dimensões de material particulado [PM1, PM2.5 e PM10]”, diz Matheus Manini.

O permanente controle da qualidade do ar nos ambientes internos previne a chamada Síndrome do Edifício Doente, identificada quando cerca de 20% dos ocupantes de um prédio apresentam sintomas como ardor nos olhos, coriza, dores de cabeça ou náuseas provocadas pela proliferação de microrganismos e partículas químicas. Segundo Manini, além de reduzir o absenteísmo, a manutenção de um ambiente saudável consegue aumentar em cerca de 5% a 6% a produtividade dos trabalhadores.

Outra vantagem econômica do novo sistema é a economia de energia elétrica, afirma o engenheiro. Ele explica que toda central de ar condicionado troca cerca de 30% do ar interno a todo o momento, a fim de manter níveis adequados de CO?. “Em geral, esses sistemas são superdimensionados, quando considerada a intermitência de ocupação. Com os sensores inteligentes é possível dimensionar a porcentagem de trocas de acordo com o número de pessoas no ambiente, garantindo a qualidade do ar com economia de até 40% de energia”, afirma.

Segundo o pesquisador, o mercado já conhece diversos tipos de produtos para sensoriamento de ambientes, mas ainda não havia nenhum concorrente – no Brasil ou no exterior – oferecendo a integração de multissensores em um mesmo sistema. Em outubro, enquanto o projeto Spiri iniciava a fase 2 do PIPE, os sócios da Omni tomaram conhecimento de uma startup americana realizando um projeto com características semelhantes.

Acesse a notícia completa no site da FAPESP Pesquisa para Inovação.

Fonte: Suzel Tunes,  Pesquisa para Inovação. Imagem: divulgação.

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