Notícia

Semente de chia é novidade no armazenamento de energia

Bolsista da CAPES patenteou nova aplicação para semente de chia

Pixabay

Fonte

CAPES | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Data

terça-feira, 11 agosto 2020 10:20

Áreas

Energia. Inovação. Química Verde.

Além de nutritiva, a semente da chia pode produzir compostos que armazenam energia elétrica. Essa descoberta recente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) pode gerar pilhas ou baterias menos poluentes. Uma bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) integra a equipe de pesquisa, que registrou patente do novo método.

Jakeline Raiane dos Santos, doutoranda em Ciência de Materiais e autora do estudo explica que, no novo processo, a semente de chia (Salvia hispanica L.) substitui os compostos tradicionais e gera uma reação química de eficácia elevada. O resultado é o óxido de níquel (NiO) em forma de pó, mas com a vantagem de ser obtido de forma menos agressiva ao meio ambiente — além de ter um baixo custo. Entre os usos possíveis para o composto desenvolvido pela UFRN estão células solares orgânicas e baterias. A equipe patenteou o processo, e prepara um artigo um artigo científico sobre o tema.

Esse trabalho é mais uma experiência de Jakeline com a chamada síntese verde, na qual substâncias extraídas de plantas substituem compostos tradicionais. “Habitualmente a indústria utiliza substâncias como etilenoglicol e ácido cítrico para obter os óxidos”, explicou a pesquisadora. Esse método gera lixo tóxico, conta a pesquisadora que já patenteou um método semelhante, com base em ágar-ágar, encontrado nas algas marinhas, e outro que usou linhaça. Os estudos da UFRN se somam a uma área em forte expansão na engenharia de materiais.

Jakeline acredita que o método aponta caminhos promissores. “Nossa principal forma de energia é a elétrica. Então, sintetizar e processar materiais, descobrir novos e integrá-los em tecnologias economicamente eficientes e ecologicamente seguras é o que desenvolvemos”, diz a doutoranda. “E isso como uma solução de energia atrativa, limpa, que satisfaça às necessidades da sociedade de maneira economicamente eficiente e segura para o meio-ambiente”, completa a cientista. O trabalho segue: a equipe vai testar outros materiais para produzir mais métodos de síntese verde.

Acesse a notícia na página da CAPES.

Fonte: Redação CCS/CAPES. Imagem: Pixabay.

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