Notícia

Pesquisas vão amparar políticas ambientais

Projetos selecionados na chamada lançada pela FAPESP e pelo Fundo Global para o Meio Ambiente vão coletar dados para subsidiar políticas públicas de conservação e indicadores para pagamentos de serviços ecossistêmicos, como os de polinização e geração de água

Pixabay

Fonte

Agência FAPESP

Data

terça-feira, 22 outubro 2019 12:00

Áreas

Biodiversidade, Conservação, Gestão Ambiental, Sustentabilidade.

Como diminuir os conflitos entre humanos e mamíferos silvestres nas propriedades rurais? Qual é o papel da floresta na geração de água para a bacia hidrográfica e quais espécies florestais – nativas e cultivadas – podem ser mais interessantes para o ambiente e a economia? Quais são as práticas e os usos socioeconômicos e culturais do interior e do entorno das unidades de conservação?

Essas questões científicas, essenciais para a elaboração de políticas ambientais, devem ser respondidas por quatro projetos de pesquisa apoiados pela FAPESP no âmbito do convênio com o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), administrado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Os projetos foram apresentados durante reunião ocorrida na sede da Fundação no dia 8 de outubro, com a presença das outras partes signatárias do acordo, como Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo e Fundação Florestal.

As pesquisas fazem parte do “Componente 1” do projeto “Conexão Mata Atlântica”, que é gerido pelo MCTIC e busca estabelecer o pagamento por serviços ecossistêmicos nos municípios que compõem a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O pagamento por serviços ambientais e ecossistêmicos consiste em gerar renda para produtores rurais que, ao realizarem conservação florestal e preservação de nascentes, por exemplo, contribuem para a polinização, geração de água, lazer e outros serviços providos pelo meio ambiente.

“A ideia deste encontro foi integrar os pesquisadores selecionados na primeira chamada com os órgãos ambientais dos três estados que são executores do projeto ‘Conexão Mata Atlântica’, acordo do qual a FAPESP é signatária desde 2016. A contrapartida da FAPESP é o financiamento de pesquisas científicas que auxiliem na geração de uma base de dados de carbono e biodiversidade e com sistemas de monitoramento e avaliação de serviços ecossistêmicos”, disse a Dra. Bruna Cersózimo Arenque Musa, coordenadora de Programas Científicos da FAPESP e gestora do acordo FAPESP-GEF.

As pesquisas apoiadas visam solucionar problemas enfrentados na gestão de unidades de conservação. “É um momento muito interessante, pois vemos a ciência apoiando a tomada de decisão e as ações de manejo voltadas para a conservação da biodiversidade e a provisão de serviços ecossistêmicos”, disse o Dr. Jean Paul Metzger, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e membro da coordenação do Programa BIOTA-FAPESP.

Acesse a notícia completa na página da Agência Fapesp.

Fonte: André Julião  |  Agência FAPESP. Imagem: Pixabay.

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