Notícia

Pesquisadores desenvolvem embalagem biodegradável como alternativa para sacolas plásticas

Projeto busca apoio para continuar estudos

Divulgação

Fonte

UFPR | Universidade Federal do Paraná

Data

sexta-feira, 24 janeiro 2020 09:20

Áreas

Biotecnologia. Embalagens. Sustentabilidade.

Algumas embalagens plásticas podem demorar mais de 100 anos para se degradarem. Uma nova embalagem, desenvolvida no Laboratório de Engenharia Bioquímica e de Biotecnologia (Lengebio) do Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal do Paraná (UFPR) levará em torno de cinco meses.

A pesquisa intitulada “Produção de filmes biodegradáveis” é coordenada pela professora Dra. Michele Rigon Spier, do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Alimentos (PPGEAL) da UFPR. “Trabalhamos para que a sociedade produza novos produtos para a geração de emprego local e regional, além de contribuir com geração de renda e produtos eco-friendly. Além disso, existe uma grande preocupação com o meio ambiente, reduzindo quantidades de embalagens plásticas que o poluem”, disse a pesquisadora.

Trata-se de uma nova alternativa aos plásticos, pois usa matéria-prima renovável e não polui o meio ambiente. Este projeto de pesquisa teve início em 2018 e encontra-se em andamento com dissertações e teses sobre o tema. O estudo alcançou resultados interessantes do ponto de vista das propriedades mecânicas dessas novas embalagens. De acordo com a Dra. Michele, algumas propriedades mecânicas são similares às propriedades de filmes plásticos como o polietileno de baixa densidade (PEBD). “Os filmes que produzimos poderiam ser aplicados em filmes para recobrimento de produtos, para a produção de sacolas plásticas e mesmo para produção de sacos de armazenamento de lixo. Variando algumas propriedades, podemos inclusive produzir copos, canudos e outros recipientes”.

Para a pesquisadora, é essencial que as pessoas parem de usar sacolas plásticas oriundas do petróleo. “É importante a utilização das sacolas e outras embalagens que são naturalmente degradadas em poucos meses, sem poluir ou desequilibrar o ecossistema, como já é comum em lugares como Europa, Estados Unidos e Canadá”.

O projeto busca apoiadores para ser levado adiante. “Precisamos do suporte institucional governamental, estadual e municipal para tornar esse sonho realidade. Outra alternativa é a iniciativa privada”, diz a professora. Além dela, dois alunos de mestrado e uma aluna de doutorado estão trabalhando nesta linha de pesquisa. O laboratório situa-se no Centro Politécnico da UFPR e é laboratório satélite do Departamento de Engenharia Química e do PPGEAL.

Acesse a notícia na página da Universidade Federal do Paraná.

Fonte: Breno Antunes da Luz e Chirlei Kohls, UFPR. Imagem: Divulgação.

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