Notícia

Pesquisadora da UFPA diz que crescimento urbano é responsável por altas temperaturas em Belém

A pesquisadora explica porque em julho é tão quente e dá dicas para fugir do calorão

Pixabay

Fonte

UFPA | Universidade Federal do Pará

Data

sexta-feira, 13 julho 2018 14:40

Áreas

Clima, Desmatamento, Mudanças Climáticas, Saúde, Sociedade.

Que Belém, capital do estado do Pará, é uma cidade chuvosa e com temperaturas elevadas não é novidade para ninguém. Em julho, a temperatura média diária do ar é de 26 °C, com máxima de 32°C. A pesquisadora da Faculdade de Meteorologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), a Dra. Maria Isabel Vitorino, explica porque em julho é tão quente e dá dicas para fugir do calorão.

O mês das férias está inserido no período menos chuvoso do ano. A pesquisadora comenta que a população sente maior desconforto, porque em julho ocorre uma redução da umidade relativa do ar e das chuvas. Porém, a sensação térmica de calor mais intenso, acentua-se devido o constante crescimento urbano e retirada das áreas verdes.

“A cidade cada vez mais está crescendo, devido ao aumento da população que leva a mudança da cobertura da superfície para a estrutura da urbanização que é grande absorvedora de radiação solar, tornando a mancha urbana uma Ilha de Calor. Como Belém está em uma região tropical, é natural que a radiação solar incidente seja abundante todo os dias do ano, mas quanto mais o homem retira uma árvore aqui e outra ali, contribui para aquecer ainda mais a superfície, independente da época do ano”, explica a Dra. Isabel Vitorino.

É comum em Belém sentir alguns dias mais “abafados”.  Porém, a professora comenta que isso ocorre porque há aumento de umidade transportada diariamente pelas Brisas Marítima e Fluvial que promovem o aumento de nebulosidade, principalmente a tarde e noite, causando maior desconforto térmico, muitas vezes sem ocorrer a precipitação.

“A temperatura do ar chega a ser mais intensa porque estamos em uma área que está em constante desenvolvimento e isso faz com que os problemas socioambientais se acelerem, fazendo com que a sensação térmica se torne mais penetrante e desconfortável nos centros urbano, principalmente em espaços fechados, como automóveis e locais pequenos”, ressalta a pesquisadora.

Acesse a notícia completa no site da UFPA.

Fonte: Vagner Mendes – Assessoria de Comunicação da UFPA. Imagem: Pixabay.

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