Notícia

Pesquisa desenvolveu sensor, que coleta dados sobre a qualidade do ar, embarcado em ônibus

A pesquisa mostrou que a utilização de ônibus coletivos para a embarcação dos sensores melhora a precisão dos dados

Divulgação, IPT

Fonte

IPT | Instituto de Pesquisas Tecnológicas

Data

quinta-feira, 31 janeiro 2019 10:50

Áreas

Ciência Ambiental, Gestão Ambiental, Qualidade do Ar, Tecnologias.

Sensores de poluição atmosférica embarcados em ônibus coletivos proporcionam medições mais precisas sobre qualidade do ar nas cidades brasileiras. Desenvolvidas pelo pesquisador Dr. Alessandro Santiago dos Santos, pesquisador do Centro de Tecnologia da Informação, Automação e Mobilidade do IPT, durante seu doutorado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), as ferramentas permitem análises com um alcance de cem metros, enquanto as formas tradicionais de aferição trabalham com escala quilométrica.

A pesquisa, conduzida a partir de uma parceria entre o Departamento de Engenharia de Transportes da Poli e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), mostrou que a utilização de ônibus coletivos para a embarcação dos sensores melhora a precisão dos dados. “A regularidade do trajeto do ônibus e os locais onde passa, que normalmente têm alta concentração populacional, são bons instrumentos para o sensor”, afirma o Dr. Santos.

Construído de forma integrada a uma plataforma computacional, o sensor é considerado uma ferramenta do âmbito da Internet das Coisas. O termo é aplicado a objetos, veículos ou prédios, por exemplo, capazes de coletar e transmitir dados com uma conexão em rede. O pesquisador explica seu funcionamento: “O instrumento monitora o ar por onde o veículo passa, recolhe amostras espaçadas no tempo e no espaço, registra as informações e transmite quando há sinal disponível”

Após a transmissão, as informações alimentam um servidor e são processadas e enviadas a um software localizado no IPT, que gera um mapeamento das manchas de poluição. Durante o trabalho, foram mapeados cerca de 70 mil pontos para a criação de modelos espaço temporais de regiões da cidade de São Paulo.

O principal benefício do método desenvolvido é o de proporcionar uma resolução maior se comparado a meios tradicionais de medição da qualidade do ar, como as estações fixas. Essa vantagem permite conclusões mais precisas sobre a poluição do ar. “Normalmente, quando é feito um levantamento com alta resolução pode-se ver, por exemplo, que todos os viadutos da cidade são pontos de grande concentração de poluentes, assim como grandes cruzamentos”, aponta o pesquisador.

Acesse a notícia completa na página do IPT.

Fonte: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, IPT. Imagem: Divulgação, IPT.

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