Notícia

Em parceria com o Governo da Bahia, UFBA inaugura Laboratório de Certificação de Componentes para Energia Solar Fotovoltaica

LabSolar: um laboratório pioneiro na certificação de placas de energia solar

Divulgação

Fonte

UFBA | Universidade Federal da Bahia

Data

sexta-feira, 1 fevereiro 2019 12:00

Áreas

Energia, Gestão Ambiental, Sustentabilidade, Tecnologias.

Quando o Brasil resolver levar a sério a utilização de energia elétrica solar em larga escala, a Bahia estará um passo à frente. A UFBA, em parceria com o Governo do Estado, com financiamento da Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia), inaugurou oficialmente, no dia 29 de janeiro, o LabSolar (Laboratório de Certificação de Componentes para Energia Solar Fotovoltaica), um laboratório de caracterização e certificação de placas e componentes de energia solar, mescla entre centro de pesquisa de novas tecnologias e uma espécie de “Inmetro” desse segmento.

Na prática, trata-se de um prédio de cerca de 600 metros quadrados de área, equipado com toda a tecnologia necessária para verificar e certificar emissores, receptores e geradores dos chamados “sistemas solares fotovoltaicos”, que geram energia elétrica através da captação e armazenamento de energia solar. À frente da coordenação do laboratório está o professor Dr. Denis David, do Instituto de Física da UFBA, que conta com uma equipe formada por jovens pesquisadores.

Embora a energia solar ainda represente apenas 1% da matriz energética brasileira – que, em sua maioria, é hidrelétrica (aproximadamente 60%) e termelétrica (cerca de 25%) – , a expectativa é de que a certificação de placas e componentes de energia solar, bem como a pesquisa de novas tecnologias e a formação de técnicos na área, passem a ser mais requisitadas na medida em que o Brasil expanda o uso dessa fonte de energia, cuja principal vantagem é o fato de ser limpa, renovável e relativamente mais barata. Nesse cenário, a Bahia estará bem posicionada, já que hoje, além do LabSolar, há apenas um centro de verificação no Brasil, em São Paulo, que oferece menos modalidades de testes do que o LabSolar. Atualmente, o Brasil ainda não realiza a própria certificação oficial de placas e componentes de energia solar.

Certificar uma placa solar não é um processo simples: é preciso demonstrar que a energia gerada é compatível com as especificações da rede elétrica, e que a placa resiste a todo tipo de intempérie, como variações de temperatura e níveis de exposição à erosão pela água da chuva, por vento, areia, granizo e até mesmo pela sombra. Se exposta por tempo prolongado à sombra, uma placa solar pode queimar, pois “se, quando expostas ao sol, as células fotovoltaicas funcionam como geradores, na sombra, elas funcionam como resistências, e isso pode danificá-las”, explica o Dr. David.

Por concentrarem as maiores incidências de radiação solar do país, os estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais são áreas de grande potencial para exploração da energia solar. Isso torna Salvador um local estratégico para a instalação de um laboratório como esse. Mas, segundo o professor Denis, é fundamental que o governo federal retome o quanto antes os leilões de geração de energia solar, que geram novas oportunidades de negócio e atraem investimentos no setor.

Acesse a notícia completa na página da UFBA.

Fonte: Edgardigital, UFBA. Imagem: divulgação.

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