Notícia

Casca de pistache e perlita de jardinagem podem adsorver amoxicilina

Materiais podem contribuir para a remoção de antibióticos da água por meio da adsorção

Divulgação

Fonte

UTFPR | Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data

terça-feira, 10 dezembro 2019 14:50

Áreas

Química Verde. Saúde.

A mestranda Bruna Martins Vicentin, do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos (PPGTP) do Campus Pato Branco da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), concluiu seus estudos sobre a avaliação de substâncias que promoveriam a adsorção do antibiótico amoxicilina no meio aquoso.

O trabalho, orientado pela professora Dra. Raquel Dalla Costa da Rocha, identificou a utilização da perlita expandida e da casca de pistache in natura como adsorventes. A perlita é uma rocha mineral bastante usada na jardinagem. Ambos os adsorventes demostraram ser eficientes nos processos de redução da concentração da amoxicilina em solução.

Para a orientadora do trabalho, a pesquisa apresenta uma importante relevância por promover a remoção de antibióticos na água a partir da adsorção. “A vantagem é que este processo possui um baixo custo e uma elevada eficiência”, afirma a professora Raquel.

Bruna Martins deu início aos estudos ao identificar a presença destes micropoluentes de medicamente no esgoto doméstico, já que estas substâncias não são totalmente metabolizadas pelo corpo humano e acabam eliminadas pela urina.

“O despejo de substâncias antimicrobianas em canais de esgoto de casas, hospitais ou indústrias farmacêuticas, está impulsionando a evolução dos microrganismos e provocando o aparecimento de linhagens mais resistentes”, explica a professora Raquel.

Segundo a orientadora, os dados desta pesquisa poderão contribuir para o tratamento de água e esgoto das cidades e a sua inclusão em futuras legislações. “Continuamos a pesquisa de remoção de fármacos pelo processo de adsorção. Estamos estudando vários fármacos, como antibióticos e anti-inflamatórios em meio aquoso, além de diversos tipos de adsorventes sempre buscando uma melhor eficiência”, finaliza a pesquisadora.

Acesse a notícia completa na página da UTFPR.

Fonte: Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Imagem: Divulgação.

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