Notícia

Atuação do INPE no monitoramento de biomas brasileiros foi destaque na COP 23

Durante o evento foram discutidos temas como agricultura de baixo carbono, medidas de proteção e conservação do Cerrado, recuperação de vegetação nativa e recursos hídricos, biocombustíveis e bioenergia

Pixabay

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sexta-feira, 24 novembro 2017 12:00

Áreas

Mudanças Climáticas, Sustentabilidade

A cidade de Bonn, na Alemanha, foi a sede mundial do clima no período de 6 a 17 de novembro. Representantes de 196 países participaram da 23ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 23, com o objetivo de avançar na implementação do Acordo de Paris, pacto mundial para conter o aquecimento global definido durante a COP 21, em 2015.

No Espaço Brasil da COP 23 foram discutidos temas como agricultura de baixo carbono, medidas de proteção e conservação do Cerrado, recuperação de vegetação nativa e recursos hídricos, biocombustíveis e bioenergia, bem como iniciativas e ações do governo brasileiro na prevenção e combate ao desmatamento dos biomas brasileiros.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apresentou projetos e atividades que desenvolve para o monitoramento ambiental no esforço de produzir dados para submissão de níveis de referência de emissões de Gases de Efeito estufa (GEE) por desmatamento. As informações são essenciais para a remuneração por resultados de redução de emissões sob a estratégia REDD+, da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

A coordenadora de Observação da Terra do INPE, Dra. Leila Fonseca, falou sobre o projeto Monitoramento por Satélites da Amazônia (MSA) no painel Fundo Amazônia: contribuindo para o alcance das metas brasileiras, organizado pelo BNDES.

Financiado pelo Fundo Amazônia, o projeto MSA produz dados e informações para melhorar o monitoramento e controle das alterações na floresta, assim como para subsidiar a criação, implementação e fiscalização da legislação ambiental. “O projeto é complexo e envolve o desenvolvimento de metodologias e produção de dados de desmatamento, focos de queimadas e uso e cobertura do bioma Amazônia, informações sobre Emissões de Gases de Efeito Estufa e Biomassa, diagnóstico dos principais processos de mudanças de uso e cobertura da terra na Amazônia e aprimoramento de tecnologias para auxiliar na produção dos dados”, disse Leila Fonseca.

Foram apresentadas as iniciativas do INPE no Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros, do MMA, que tem como objetivo o monitoramento ambiental dos Biomas Brasileiros até 2020. As metodologias para os projetos de monitoramento da Amazônia estão consolidadas. O projeto para monitoramento do Cerrado, financiado pelo Fundo de Investimento Florestal (FIP), está em fase inicial. Para o monitoramento dos biomas Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal, o projeto já foi aprovado pelo BNDES e seu objetivo é completar parte da estratégia nacional para REDD+ para todo o território nacional.

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