Notícia

AgriTech mapeia qualidade dos minerais dos solos

Empresa iniciada na UNESP leva inovação ao agronegócio brasileiro

Reprodução

Fonte

UNESP | Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Data

terça-feira, 28 abril 2020 11:50

Áreas

Agricultura. Agronomia. Inovação. Negócios. Tecnologias.

A Startup Quanticum, iniciada na Universidade Estadual Paulista (UNESP),trabalha diariamente para entender o DNA dos solos brasileiros, tornando-se referência internacional nessa proposta. A empresa é liderada pelo Doutor em Fitotecnia Renan Gravena (CEO) e pelo Mestre em Agronomia Gustavo Pollo (Diretor de Operações), ambos formados pela UNESP, contando ainda com a participação de Diego Siqueira (pesquisador associado), mais um egresso da universidade.

A empresa é pioneira na utilização comercial da identificação e do mapeamento dos minerais presentes nos diferentes tipos de solos tropicais do país, o que possibilita compreender as características agronômicas e ambientais das terras, impactando diretamente na produtividade dos cultivos agrícolas.

Esse entendimento aprofundado sobre a composição do solo, que viabiliza o negócio da Quanticum, possui grande contribuição dos estudos delineados no Grupo de Pesquisa CSME (Caracterização do Solo para Fins de Manejo Específico) da UNESP de Jaboticabal, coordenado pelo professor Dr. José Marques Júnior, docente da universidade desde 1988.

De acordo com o professor, o grupo procura entender há vários anos como ambientes naturais e agrícolas funcionam, e, para isso, pesquisa especialmente a mineralogia do solo. “Assim como a biodiversidade de um milhão e duzentas mil espécies conhecidas no planeta Terra é resultante da variação do DNA, grande parte do potencial agrícola e ambiental dos solos no nosso planeta é resultado da sua variação mineralógica. Entender os minerais, é, então, entender o DNA das terras. Existem mais de 400 tipos de minerais registrados, mas as potencialidades de cada solo têm forte influência da fração de argilas que os compõe, ou seja, dos minerais menores que 0,002 milímetros, como hematita, goethita, caulinita e gibbsita, que são especialmente influentes nos ambientes tropicais, como é o caso do Brasil. Apesar desses minerais serem muito pequenos, assim como as bactérias, vírus e grãos de pólen, eles têm grande impacto nas nossas vidas, especialmente no planejamento de uso e na ocupação sustentável do solo. Por isso, é fundamental entender a estrutura das argilas, saber como esses tipos de minerais microscópicos se formam no solo, de que forma as variações e transformações deles influenciam na produtividade das culturas agrícolas, na qualidade do que é plantado, na segurança alimentar da população, no desenvolvimento sustentável, entre outros aspectos”.

Acesse a página da Startup Quanticum.

Acesse a notícia completa na página da Agência UNESP de Inovação (AUIN).

Fonte: Tainah Veras, AUIN. Imagem: Reprodução.

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