Destaque

Ufal e Instituto Pró-Algas se reúnem para implantar o cultivo de algas em Alagoas

Fonte

Ufal | Universidade Federal de Alagoas

Data

quinta-feira, 11 agosto 2022 07:30

Uma reunião entre a gestão central da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o Instituto Pró-Algas teve o intuito de implantar o cultivo de algas no estado. A intenção é de que o acordo de cooperação seja assinado em breve. O reitor da Ufal, professor Dr. Josealdo Tonholo, destacou a importância do projeto e reforçou o apoio da Universidade.

Segundo a Dra. Elica Amara Cecília Guedes, professora da Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) da Ufal e coordenadora-geral do Projeto Kappaphycus no Nordeste, o objetivo do projeto é cultivar a biomassa marinha da macroalga denominada kappaphycus alvarezii, com a finalidade de determinar a capacidade de adaptação e esporulação e riscos ambientais da alga no meio ambiente. “Ela é uma alga exótica que já foi introduzida aqui no Brasil há algum tempo, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e no Piauí, por exemplo. Para conseguirmos isso aqui em Alagoas precisamos do aval do Ibama, por isso já encaminhamos o projeto para eles e aguardamos os trâmites finais”, disse a professora.

“Atuaremos como pesquisadores para desenvolver o projeto aqui no estado e o instituto nos convidou para participar uma vez que sou especialista em algas, sempre trabalhei com elas e, agora, com parceria do professor Fernando Pinto Coelho, que fez doutorado em tecnologias energéticas e sua linha de pesquisa voltada a aproveitamento de biomassa de algas”, contou a pesquisadora.

Inicialmente será feita uma implantação prévia no sentido de verificar se a alga vai esporular ou não. “Se ela não esporular significa que ela não vai afetar a fauna e a flora que já existem no ambiente. Essa é a nossa preocupação com a alga, que veio da Indonésia, mas que conseguiu se adaptar bem no Brasil”, relatou a professora.

Com o cultivo da alga será possível a extração de Potássio, um mineral muito importante e que aqui no Brasil é praticamente todo importado. “Além disso, ela é utilizada na indústria alimentícia, farmacêutica, cosméticos, uma infinidade de indústrias. Com isso, teremos uma cadeia produtiva que vai gerar mais de 60 produtos e muitos empregos diretos e indiretos”, afirmou a pesquisadora.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal de Alagoas.

Fonte: Jacqueline Freire, Ufal.

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