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Na Austrália, parceria entre governo federal, universidade e indústria impulsiona produção mineral crítica para sistemas de energia renovável
Na Austrália, uma parceria de pesquisa entre a Universidade de Tecnologia de Queensland (QUT) e a empresa Lava Blue para impulsionar a produção mineral crítica para sistemas de energia renovável recebeu um fomento de $ 5,24 milhões (cerca de R$ 18,5 milhões) do Governo Federal australiano.
A Lava Blue recebeu o financiamento da Critical Minerals Accelerator Initiative para apoiar o desenvolvimento de processos líderes mundiais para refinar minerais críticos usados na cadeia de suprimentos de baterias de íons de lítio.
Michael McCann, diretor-gerente da empresa, disse que o aporte foi significativo: “Este valor permitirá que os processos da Lava Blue sejam aplicados à recuperação de vários minerais valiosos de resíduos de processamento de pentóxido de vanádio, incluindo alumina de alta pureza e potencialmente magnésio e vanádio residual. O resultado [da pesquisa] deverá melhorar muito a economia da recuperação de vanádio e fornecer novos suprimentos de minerais de alta pureza nas cadeias globais de fornecimento de baterias.”
O projeto aumentará os processos de recuperação de minerais de alta pureza no Lava Blue Center for Predictive Research in Specialty Materials (PRiSM), no sudeste de Brisbane, Austrália. A instalação é o resultado de um projeto envolvendo a Dra. Sara Couperthwaite, líder do projeto e professora da QUT e a Lava Blue, que demonstrou que a argila de caulim poderia ser usada como fonte de HPA, que é usada para fazer LEDs e separadores para baterias de íons de lítio.
A Dra. Margaret Sheil, professora e vice-chanceler da QUT, disse que o investimento acelerará o programa de pesquisa e desenvolvimento liderado por pesquisadores da QUT nas instalações da Lava Blue: “Estamos muito satisfeitos em ser o parceiro de pesquisa da Lava Blue e o anúncio de hoje destaca a oportunidade comercial que esse investimento oferece para Queensland”, disse a professora Margaret Sheil. “Este investimento está ajudando Queensland a se tornar não apenas um estado de mineração, mas um desenvolvedor de alta tecnologia das futuras necessidades de energia para o mundo”, continuou a gestora.
A professora Sara Couperthwaite disse que o projeto de pesquisa tem um enorme potencial e destacou como o ritmo acelerado da inovação técnica e científica exige uma abordagem coordenada da indústria, governo e universidades: “Já demonstramos um sistema para produzir HPA de alto valor a partir de caulim de baixa qualidade e, por meio da planta piloto, estamos otimizando o sistema para garantir que as práticas mais sustentáveis sejam usadas na produção de alumina de alta pureza”.
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Tecnologia de Queensland (em inglês).
Fonte: Rod Chester, Universidade de Tecnologia de Queensland.
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