Notícia
Universidade finlandesa desenvolve concreto ecológico e sem cimento mais resistente do mundo
As emissões de dióxido de carbono para a produção do concreto geopolimérico são 80% menores que as do concreto normal.
Divulgação
Fonte
Universidade Oulu
Data
quarta-feira, 13 fevereiro 2019 12:00
Áreas
Biotecnologia. Gestão Ambiental. Sustentabilidade. Tecnologias.
A Universidade Oulu, na Finlândia, desenvolveu o concreto seco ecológico e sem cimento mais forte do mundo, conhecido como concreto geopolimérico, que é produzido a partir de matérias-primas secas e água. As emissões de dióxido de carbono para a produção de concreto geopolimérico são 80% menores que as do concreto normal.
A resistência à compressão deste concreto ecológico, medido 28 dias após o ajuste, é um record de 107 megapascals (MPa), enquanto o concreto normal de alta resistência é especificado para suportar pelo menos 55 MPa.
As matérias-primas para este concreto seco de quebra de recorde são a escória de alto forno, que é um subproduto da produção de ferro, e o silicato de sódio sólido, que também é conhecido como vidro de água. O processo de produção em si é simples e funciona bem à temperatura ambiente.
Os casos de uso para este novo concreto seco podem incluir aplicações que exigem resistência particularmente alta, mas testes também foram feitos sobre sua adequabilidade como material de piso, para revestimentos de parede e para diferentes tipos de componentes de design de interiores.
A pesquisa foi realizada como parte do projeto GEOBIZ, para o qual o pesquisador de pós-doutorado Tero Luukkonen está atuando como gerente de projetos e pesquisador responsável. O objetivo do projeto é comercializar um concreto ecológico sem cimento que use fluxos laterais da indústria metalúrgica. O projeto é financiado pela Business Finland e também envolve a participação de seis empresas finlandesas.
A Universidade Oulu viu o desenvolvimento nesta área do maior núcleo de especialização na região nórdica. No momento, há 19 pesquisadores trabalhando neste campo como parte da Unidade de Pesquisa em Engenharia de Fibras e Partículas liderada pela professora Mirja Illikainen.
Fonte: Universidade Oulu.
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