Notícia

Cientistas estudam comunidades de colêmbolos e relacionam biodiversidade no solo e aquecimento global

Pesquisadores da Universidade do Estado de Santa Catarina participaram de estudo que envolveu mais de 70 instituições, de mais de 30 países

Gilles San Martin via Wikimedia Commons

Fonte

UDESC | Universidade do Estado de Santa Catarina

Data

domingo, 12 fevereiro 2023 11:35

Áreas

Aquecimento Global. Biodiversidade. Biologia. Ciência de Dados. Clima. Ecologia. Geografia. Monitoramento Ambiental. Solo. Sustentabilidade.

A revista científica Nature Communications publicou recentemente um artigo de autoria de oitenta pesquisadores de diversos países, sendo quatro deles vinculados à Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), que aborda o aquecimento climático e o funcionamento do solo a partir do estudo de comunidades de colêmbolos, artrópodes existentes em todo o planeta.

Na UDESC, o trabalho foi coordenado pelo professor Dr. Dilmar Baretta, do Departamento de Zootecnia do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), que é o atual reitor da instituição, e pelo professor Dr. Osmar Klauberg-Filho, com participação do pós-doutorando Dr. Luís Carlos Iuñes de Oliveira Filho e do doutorando Douglas Alexandre, do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da UDESC.

Vida do solo

Conforme relatam os pesquisadores no estudo, “a vida do solo dá suporte ao funcionamento e à biodiversidade dos ecossistemas terrestres e os colêmbolos estão entre os artrópodes do solo mais abundantes, regulando a fertilidade e o fluxo de energia através das redes alimentares acima e abaixo do solo”.

A distribuição global da diversidade e densidade dessa espécie, e como ela se relaciona com os fluxos de energia, permanecem, no entanto, desconhecidos.

No novo estudo, os pesquisadores usaram um conjunto de dados globais, abrangendo 2.470 locais, para avaliar as relações entre biomassa, diversidade e atividade das comunidades de colêmbolos.

Mudanças na biodiversidade

Conforme as conclusões, as relações contrastantes desses fatores com a temperatura “sugerem que o aquecimento climático alterará as métricas fundamentais da biodiversidade do solo em diferentes direções, potencialmente reestruturando as teias alimentares terrestres e afetando o funcionamento do solo”.

O estudo teve participação de mais de 70 instituições, de mais de 30 países, incluindo África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, China, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estônia, EUA, França, Grécia, Holanda, Hungria, Índia, Irlanda, Itália, Japão, Letônia, México, Nova Zelândia, Panamá, Polônia, Qatar, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Rússia, Suécia e Suíça.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UDESC. Imagem: colêmbolo do gênero Dicyrtomina. Fonte: Gilles San Martin via Wikimedia Commons.

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