Notícia
UFPB desenvolve sensor inteligente para reduzir consumo de energia elétrica
O projeto é fruto de parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e coordenado pela organização alemã Fraunhofer-Gesellschaft
Divulgação
Fonte
UFPB | Universidade Federal da Paraíba
Data
terça-feira, 5 junho 2018 16:50
Áreas
Gestão Ambiental, Recursos Hídricos, Recursos Naturais
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está desenvolvendo um sensor inteligente, de alto desempenho e de baixo custo, para gerenciar e reduzir o consumo de energia elétrica. O projeto é fruto de parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e coordenado pela organização alemã Fraunhofer-Gesellschaft, que mantém 72 institutos de pesquisa no continente europeu e inclui unidades no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e em Singapura, no Sudeste Asiático.
O projeto local, denominado de “ScikePB”, tem o objetivo de tornar eficiente a utilização da energia elétrica nas universidades federais do Estado, considerando o orçamento anual fixo das instituições, o elevado custo da energia elétrica, a falta de informações sobre o consumo nos campi e a ausência de dados confiáveis para a tomada de decisões, sobretudo, para a aquisição de fontes paralelas e sustentáveis.
Para isso, serão instalados sensores de medição de parâmetros elétricos nos prédios dos campi da UFPB e da UFCG, que alimentarão um banco de dados com informações sobre o consumo e com instruções de procedimentos para corrigir eventuais falhas. Esse sistema é automático e a análise e a interpretação dos dados serão realizadas através de Inteligência Artificial.
De acordo com o professor Dr. Joelson Nogueira de Carvalho, do Departamento de Ciências Exatas (DCX) da UFPB, que coordena o projeto no âmbito da instituição, a primeira etapa, que tinha o objetivo de construir os sensores, acabou de ser concluída. Já existem unidades operacionais no campus IV (Litoral Norte) da UFPB, nas cidades de Mamanguape e Rio Tinto, e no campus de Campina Grande da UFCG. Na segunda etapa, iniciada agora e com previsão de conclusão em outubro, serão definidos os procedimentos de análise dos dados.
“Nosso objetivo imediato é iniciar a construção dos sensores em larga escala e definir uma estratégia para instalação dos equipamentos em todos os campi da UFPB. Acabamos de receber o aval da reitoria para prosseguir com o projeto e adquirir os componentes necessários para a construção dos dispositivos”, contou o docente.
Para financiar as ações, o governo da Alemanha subsidia empresas desenvolvedoras no Brasil, no montante que os parceiros estrangeiros contribuem para o projeto. “Se a UFPB investe R$ 100 mil através de recursos diversos, como resposta, o governo alemão disponibiliza quantia equivalente ao parceiro”, explica Carvalho.
Acesse o conteúdo completo no site da UFPB.
Fonte: ACS | Pedro Paz, UFPB. Imagem: Divulgação.
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