Notícia

Tecnologia de inventários florestais utilizará sensoriamento remoto orbital

O principal mercado para a tecnologia é a indústria de papel e celulose que utiliza equipes em campo para inventariar fragmentos florestais

Divulgação

Fonte

FAPESP | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

Data

quinta-feira, 25 outubro 2018 10:20

Áreas

Agricultura, Desmatamento, Gestão Ambiental, Sensoriamento Remoto, Sustentabilidade, Tecnologias.

A Visiona Tecnologia Espacial, uma joint-venture entre a Embraer Defesa e Segurança e a Telebras, associou-se à canadense Tesera System Inc. para juntas desenvolverem um sistema de inventários florestais para empresas brasileiras de papel e celulose, baseado em sensoriamento remoto orbital utilizando imagens ópticas e de radar. O projeto foi selecionado em edital da FAPESP e do National Research Council Canada (NRC). Em sua implementação, a Visiona terá apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) e a Tesera, do Canadian International Innovation Program (CIIP).

O principal mercado para a tecnologia é a indústria de papel e celulose que utiliza equipes em campo para inventariar fragmentos florestais de algo em torno de 2,7 milhões de hectares de área plantada pelo menos uma vez por ano e, assim, avaliar a composição da floresta e sua potencialidade para o manejo.

“O sistema tradicional é intensivo de mão de obra, já que a coleta de dados é feita de forma extensiva, ainda que amostral, e exige de grandes empresas a constituição de departamentos dedicados à interpretação desses inventários. O uso de sensoriamento remoto e de algoritmos e cálculos matemáticos reduz o trabalho em campo, com economia de dinheiro e de tempo, e permite que as informações sejam entregues de acordo com as especificações de cada cliente”, afirma Cleber Gonzales de Oliveira, diretor da área de Contratos e Desenvolvimento de Negócios da Visiona.

O projeto soma a expertise da Visiona, que já oferece ao mercado uma variedade de dados de sensoriamento remoto orbital que inclui imagens ópticas e diferentes bandas de radar (X, C e L), com a da Tesera, que utiliza tecnologia baseada numa combinação de LiDAR (Light Detection and Ranging), que utiliza pulsos laser, com imagens nas faixas do visível e infravermelho, que são analisadas por meio de técnicas de aprendizado de máquina para a indústria florestal canadense. “Observamos, quantificamos e avaliamos o volume da floresta, o número de árvores e até mesmo a composição de espécies de uma área”, explica Julianno Sambatti, da Tesera.

A Visiona e a Tesera apresentaram o projeto a potenciais clientes brasileiros – Klabin, Suzano, Fibria, entre outros – e estrangeiros, em abril deste ano, durante a Expoforest 2018, no interior de São Paulo.

Os clientes terão acesso a dados obtidos por meio de imagens ópticas, coletadas com quatro e oito bandas espectrais, que informarão, por exemplo, sobre a saúde das plantas ou a produção esperada; e de radar, nas bandas C e L, na qual a segunda banda tem a capacidade de penetrar na estrutura da floresta até o solo, permitindo assim determinar a altura da vegetação. “Integrando as informações ópticas e de radar, será possível calcular o volume de madeira por talhão”, explica Oliveira.

Acesse a notícia completa no site da FAPESP.

Fonte: Claudia Izique, FAPESP Pesquisa para Inovação. Imagem: divulgação.

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