Notícia
Resíduo do coco macaúba é aproveitado para gerar tipo de carvão
Projeto desenvolvido por pesquisadores da Unimontes também auxilia na geração de renda
Pixabay
Fonte
Unimontes | Universidade Estadual de Montes Claros
Data
terça-feira, 18 dezembro 2018 13:30
Áreas
Resíduos. Sociedade. Sustentabilidade.
A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), por intermédio do Programa de Pós Graduação em Biotecnologia (PPGB), ajudará a Associação de Pequenos dos Pequenos Produtores Rurais de Riacho D’anta e Adjacências (município de Montes Claros), no incentivo ao beneficiamento sustentável do coco macaúba.
Trata-se do projeto “Aproveitamento de Resíduo do Coco da Macaúba para Produção de Briquete”, iniciativa desenvolvida pela equipe do PPGB/Unimontes, sob a coordenação da professora Dra. Vanessa de Andrade Royo, juntamente com os servidores técnico-administrativos e mestres em Biotecnologia Diego Marques Freitas e Eustáquio Versiane Júnior.
A proposta foi selecionada em edital do Programa Ecomudança, financiado pelo Banco Itaú, juntamente com o Instituto Ekos, concorrendo com 1.100 projetos inscritos, dos quais somente sete foram aprovados. A ação na comunidade de Riacho D´Anta será apoiada com R$ 95 mil, contemplando 33 famílias de pequenos produtores.
O banco reverte 30% da taxa de administração dos Fundos Itaú Ecomudança em doações para promover projetos com foco na redução de emissões de gases de efeito estufa e pegada hídrica, fomentando iniciativas voltadas à mitigação das mudanças climáticas.
O projeto elaborado pela Unimontes visa a produção do briquete (uma espécie de carvão) com o uso de um resíduo coco macaúba. “O projeto vai utilizar o endocarpo – que hoje em dia é um resíduo com quase nenhum valor agregado – e transformá-lo em briquete. Assim, a Associação dos Pequenos Produtores de Riacho D Anta e Adjacências terá um novo produto para ser comercializado futuramente. Projetos que utilizam resíduos são muito importantes, pois a ideia é que tudo possa ser aproveitado e que gere o mínimo de descarte possível”, comenta professora Vanessa Royo.
A produção será iniciada em janeiro. A previsão é produzir 100 toneladas de briquetes por mês. Ainda conforme a professora Vanessa, também foi iniciada a articulação para a venda do produto final, que será comercializado em embalagem adequada. Para isso, estão sendo feitos entendimentos com indústrias e com restaurantes, que consomem carvão.
Acesse a notícia na página da Unimontes.
Fonte: Unimontes. Imagem: Divulgação.
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