Notícia

Projeto visa melhorar modelos de desempenho energético de edifícios

O projeto AmBIENCe é financiado pela Comissão Europeia no âmbito do Programa Horizonte 2020 e tenta preencher uma lacuna existente no mercado internacional

Divulgação

Fonte

Universidade do Porto

Data

terça-feira, 20 agosto 2019 10:20

Áreas

Energia. Eficiência Energética. Engenharia Civil.

Melhorar e aperfeiçoar os modelos de desempenho energético e estender os modelos para Contratos de Desempenho de Edifícios  (CDE, no Brasil também chamados de Contratos de Performance), ao incorporar soluções inteligentes de Tecnologias da Informação e Comunicação e Internet das Coisas. Estes são os objetivos de um dos mais recentes projetos de investigação do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) da Universidade do Porto, em Portugal.

O projeto AmBIENCe – Active managed Buildings with Energy performaNce Contracting é financiado pela Comissão Europeia no âmbito do Programa Horizonte 2020, e tenta preencher uma lacuna existente no mercado internacional.

“A maioria das atuais abordagens e conceitos de contratação de desempenho energético apenas considera a eficiência energética passiva do edifício, que é aplicada principalmente no uso terciário e em edifícios públicos. Há claramente um potencial inexplorado para aplicar estas práticas a um conjunto mais amplo de edifícios com recursos melhorados ao nível da construção, e é isso que queremos alcançar com este projeto. O projeto AmBIENCe não só propõe um conceito e modelo dinâmico de CDE, mas também fornece o modelo de negócio para a sua implementação valorizando a flexibilidade dos edifícios, explica a Dra. Nilufar Neyestani, pesquisadora sênior do Centro de Sistemas de Energia do INESC TEC.

Mas o que é a “eficiência energética passiva dos edifícios”? “Utilizamos esse termo quando nos referimos a edifícios que são caracterizados pelo uso de parâmetros de concepção estáticos, tais como o nível de isolamento, compacidade ou áreas climáticas. O objetivo do AmBIENCe é o de passar desse estado estático para o controle, de forma dinâmica, do desempenho energético dos edifícios que estão equipados com sistemas de controle ativos”, explica a especialista.

Estes contratos apoiarão tanto os serviços energéticos como os não-energéticos (segurança e controle de acesso, conforto e saúde, manutenção e condições de construção, resolução de problemas, conformidade ambiental e gestão da informação). Em outras palavras, o AmBIENCe também visa fortalecer e estimular os consumidores ao fornecer transparência total no consumo e fatura energética e ao fornecer-lhes flexibilidade e capacidade para agirem como “prosumidores”.

O AmBIENCe é o primeiro projeto de ação de coordenação e suporte (CSA) do Centro de Sistemas de Energia do INESC TEC. Os resultados destes projetos são usados principalmente como orientações e enquadramentos para entidades reguladoras e para partes interessadas de alto nível. Além disso, como este centro do INESC TEC é bastante ativo nos tópicos relacionados com a eficiência energética, este projeto é ainda uma oportunidade para participar no enquadramento, orientação e modelos de negócios dos serviços energéticos.

As seguintes instituições fazem parte do AmBIENCe e terão cerca de 2 milhões de euros, financiados pela Comissão Europeia, para desenvolver estas soluções durante 30 meses: VITO (Bélgica), ENEA (Itália), IK4 (Espanha), INESC TEC (Portugal), ENERGINVEST (Bélgica), EDP CNET (Portugal), BPIE (Bélgica).

Saiba mais sobre Contratos de Desempenho na página do Ministério do Meio Ambiente.

Acesse a notícia na página da Universidade do Porto.

Fonte: Eunice Oliveira, INESC TEC. Imagem: Divulgação.

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