Notícia

Projeto ensina sobre microrganismos a estudantes da rede pública em Rondônia

O ‘Ateliê mãos sujas e mãos limpas’ foi desenvolvido como projeto integrante das atividades de Divulgação Científica da Fiocruz Rondônia

José Gadelha, Fiocruz Rondônia

Fonte

Fiocruz | Fundação Oswaldo Cruz

Data

terça-feira, 7 dezembro 2021 07:05

Áreas

Biologia. Educação Ambiental. Microbiologia.

Com olhares atentos e cheios de expectativa, alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Flamboyant, em Porto Velho, estiveram frente a frente com a ciência. O que poderia ser apenas uma caixa de papelão aos poucos vai se transformando em um universo de possibilidades, diante da curiosidade e da presença de microrganismos nas mãos das crianças. A ideia de levar um pouco da rotina de estudos do Laboratório de Microbiologia da Fiocruz Rondônia para a sala de aula, em escolas públicas, surgiu diante de uma grande necessidade: popularizar a ciência e disseminar cada vez mais cedo entre os pequeninos o saber científico produzido dentro das instituições de pesquisa.

Ateliê mãos sujas e mãos limpas é desenvolvido como projeto integrante das atividades de Divulgação Científica da Fiocruz Rondônia e foi contemplado em Chamada Interna de apoio financeiro para a realização de atividades na 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que ocorreu entre os dias 4 e 8 de outubro de 2021. O projeto é desenvolvido em algumas etapas. Na primeira, os estudantes participam de uma aula sobre a existência dos microrganismos presentes nas mãos e sobre os locais que eles habitam no meio ambiente. Um painel didático foi elaborado especialmente para esse momento. Em seguida, os participantes são convidados a assistir a um vídeo sobre a importância de lavar as mãos. Após o vídeo, os estudantes recebem orientações sobre higiene e como fazer a lavagem correta das mãos para prevenir doenças, além de conhecerem os “bons e maus” microrganismos, sempre envolvidos numa apresentação dinâmica e linguagem acessível às crianças.

Placas petri (utilizadas em laboratório para cultura de microrganismos) contendo os nomes dos participantes são distribuídas entre os alunos, antes de lavarem as mãos, e eles são orientados a colocarem os dedos nos meios de cultura. Finalizando o primeiro dia de atividades, os estudantes acompanham uma breve apresentação e um vídeo sobre a história de Oswaldo Cruz e a sua importância para a ciência no Brasil, além de preencherem um caderno de atividades sobre a temática dos “microrganismos”.

As placas utilizadas no experimento são encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia na Fiocruz Rondônia e incubadas em estufa bacteriológica a 37°, para o crescimento de possíveis microrganismos.  No dia seguinte, é realizada a correção dialogada do caderno de atividades, com a explicação dos pesquisadores sobre a presença de microrganismos nas placas, utilizadas no experimento sem a higienização das mãos. Momento em que os estudantes fazem manualmente a contagem do número de colônias de microrganismos e observam as suas mais variadas características.

Em poucas palavras, Heitor Silva Teles, estudante do 5º ano que participou da atividade, definiu a experiência como “a melhor aula sobre ciência que eu já tive em minha vida”.

Assista ao vídeo sobre o Ateliê mãos sujas e mãos limpas:

Acesse a notícia completa na página da Fiocruz.

Fonte da notícia, imagem e vídeo: José Gadelha, Fiocruz Rondônia.

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