Notícia
Pesquisadores suecos estudam método para disposição final do arsênio
Resíduos de arsênio, como aqueles detectados em Brumadinho, são tóxicos e o descarte incorreto pode trazer riscos
Wikimedia Commons
Fonte
Universidade Técnica de Luleå
Data
quarta-feira, 24 abril 2019 15:10
Áreas
Gestão Ambiental. Gestão de Resíduos. Monitoramento Ambiental.
A possibilidade de usar arsênico em produtos comerciais é muito limitada e o excedente de minas e fundições acaba hoje em diferentes aterros sanitários. A Dra. Jurate Kumpiene, professora da Universidade Técnica de Luleå, na Suécia, recebeu recentemente um auxílio para investigar as possibilidades de estabilizar o arsênio e encontrar um método para sua disposição final.
“Com este projeto, tentaremos desenvolver um método para a estabilização em longo prazo de resíduos metalúrgicos com alto teor de arsênio. Os métodos de hoje não funcionam corretamente e podem causar problemas no futuro. Queremos mudar isso e, se conseguirmos mineralizar o arsênio, várias novas possibilidades serão abertas para armazenar a substância”, explicou a Dra.. Jurate Kumpiene, que atua na área de pesquisa em Ciência e Tecnologia de Resíduos.
Sob condições específicas, o arsênio pode reagir com outras substâncias para formar minerais de arsênio fracamente solúveis. Essas condições serão recriadas no ambiente de laboratório durante o projeto. ” Se nossos resultados forem bem-sucedidos, ofereceremos à indústria um método seguro de armazenamento em longo prazo da substância tóxica”, conclui a Dra. Jurate.
O projeto “Armazenamento Final Seguro de Arsênio” é financiado pelo Centro de Tecnologia Avançada de Mineração e Metalurgia da Universidade Técnica de Luleå. Os resultados da pesquisa devem ser apresentados até o início de 2010.
Acesse a notícia na página da Universidade Técnica de Luleå (em inglês).
Fonte: Richard Renberg, Universidade Técnica de Luleå. Imagem: Wikimedia Commons.
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