Notícia

Pesquisadores otimizam aproveitamento de energia de painéis solares

Novo algoritmo permite que os controladores lidem melhor com as flutuações em torno do ponto máximo de energia de um sistema fotovoltaico solar

Pixabay

Fonte

Universidade de Waterloo

Data

sexta-feira, 30 agosto 2019 09:30

Áreas

Energia. Sustentabilidade. Engenharia Ambiental.

Pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, desenvolveram uma maneira de aproveitar melhor a energia coletada por painéis solares. Em um novo estudo, os pesquisadores desenvolveram um algoritmo que aumenta a eficiência do sistema solar fotovoltaico e otimiza a energia atualmente desperdiçada devido à falta de controles eficazes.

“Desenvolvemos um algoritmo para aumentar ainda mais a energia extraída de um painel solar existente”, disse Milad Farsi, doutorando no Departamento de Matemática Aplicada da Universidade de Waterloo. “O hardware de todos os painéis solares tem alguma eficiência nominal, mas deve haver algum controlador apropriado que possa obter o máximo de energia dos painéis solares. Não mudamos o hardware nem exigimos circuitos adicionais no sistema fotovoltaico solar. O que desenvolvemos é uma abordagem melhor para controlar o hardware que já existe”, continua Milad.

O novo algoritmo permite que os controladores lidem melhor com as flutuações em torno do ponto máximo de energia de um sistema fotovoltaico solar, que historicamente levaram ao desperdício de energia potencial coletada pelos painéis.

“Com base nas simulações, para um pequeno painel solar de uso doméstico, incluindo 12 módulos de 335W, é possível economizar até 138,9 kWh/ano”, disse Milad Farsi, que realizou o estudo com orientador, o professor Dr. Jun Liu, do Departamento de Matemática Aplicada de Waterloo.  “A economia podem não parecer significativa para um pequeno sistema solar de uso doméstico, mas pode fazer uma diferença substancial em sistemas de maior escala, como uma fazenda solar ou em uma área que inclui centenas de milhares de painéis solares locais conectados à rede elétrica. Tomando a maior usina fotovoltaica do Canadá, por exemplo, a Usina Fotovoltaica Sarnia, se essa técnica for usada, a economia poderá chegar a 960.000 kWh/ano, o que é suficiente para abastecer centenas de residências. Se a energia economizada fosse gerada por uma usina a carvão, seria necessária a emissão de 312 toneladas de CO2 na atmosfera”, concluiu o especialista.

Os resultados do estudo foram recentemente publicados na revista científica IEEE Transactions on Control Systems Technology.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Waterloo (em inglês).

Fonte: Universidade de Waterloo. Imagem: Pixabay.

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