Notícia

Pesquisa mostra que poluição do ar restringe o crescimento dos pulmões de crianças

Fonte

Universidade de Edimburgo

Data

terça-feira, 27 novembro 2018 07:30

Áreas

Pesquisa. Qualidade do Ar. Saúde. Sociedade.

Pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Londres, King’s College de Londres e Universidade de Edimburgo, no Reino Unido,  mostra que crianças expostas à poluição do ar podem ter saúde pulmonar precária, com risco de distúrbios respiratórios ao longo da vida.

O estudo -que considerou amostras da Zona de Baixa Emissão (LEZ, da sigla em inglês) de Londres  – indicou que problemas pulmonares persistiram apesar de ter havido pequenas melhorias na qualidade do ar. Especialistas dizem que os esforços para reduzir a poluição nas cidades precisam ser mais ambiciosos para proteger a saúde. Os resultados foram publicados antes da implantação da primeira Zona de Baixa Emissão da Escócia, prevista para 31 de dezembro de 2018.

Zonas de baixa emissão

A Zona de Baixa Emissão da cidade de Londres – que restringe ou penaliza a entrada de veículos em áreas urbanas – foi introduzida em 2008. O estudo de cinco anos monitorou mais de 2 mil crianças de 8 e 9 anos de 28 escolas primárias em áreas de Londres que não cumprem os limites atuais de dióxido de nitrogênio na União Europeia. A equipe de pesquisa analisou a saúde das crianças e a exposição a poluentes após a implantação da LEZ.

Os resultados mostram que as crianças expostas à poluição eram mais propensas a ter pulmões menores, o que estava ligado a níveis mais altos de exposição às emissões de diesel, incluindo o dióxido de nitrogênio.

Apesar das melhorias em algumas medidas de qualidade do ar ao longo do tempo, não houve evidência de uma redução na proporção de crianças com pulmões memores ou sintomas de asma, sugere o estudo.

Problemas de saúde

A poluição do ar é uma das principais causas de problemas de saúde, incluindo distúrbios respiratórios, asma e infecções pulmonares em todo o mundo. Isso causa mais de quatro milhões de mortes por ano. As crianças são especialmente vulneráveis ​​aos seus efeitos.

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Edimburgo (em inglês).

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Fonte: Chris Griffiths, Universidade de Edimburgo. Imagem: Pixabay.