Notícia

Pesquisa da UFRN desenvolve biocombustível produzido a partir de microalgas

O biocombustível é feito a partir de material vegetal que não passou pelo processo de fossilização, uma alternativa limpa e que não gera poluentes

Divulgação

Fonte

UFRN | Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Data

terça-feira, 20 novembro 2018 13:00

Áreas

Gestão Ambiental, Gestão de Resíduos, Sustentabilidade, Tecnologias.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte está concorrendo ao prêmio da Agência Nacional de Petróleo (ANP) de inovação tecnológica com a pesquisa Produção de biodiesel avançado proveniente de algas nativas com captura intensiva de gás carbônico. Em outras palavras, a pesquisa mostra o uso e a vantagem das microalgas na produção de biocombustível comparadas a outros vegetais oleaginosos, a exemplo do girassol.

O biocombustível é feito a partir de material vegetal que não passou pelo processo de fossilização, sendo usado na combustão interna de motores ou para geração de energia, uma alternativa limpa e que não gera poluentes. Etanol, biodiesel, biogás, biomassa e biometanol são exemplos desse tipo de combustível.

Agora, esse time poderá ganhar mais uma companhia: o biocombustível de microalgas. A ideia nasceu em 2009, por meio de uma colaboração entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Petrobrás e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O projeto enfrentou algumas dificuldades em meados de 2012, correndo o risco de ser encerrado. Até então, o que havia de concreto era a existência da planta piloto na Fazenda Samisa, no município de Extremoz.

Após um redirecionamento, o projeto voltou a caminhar, trabalhando para produzir biomassa de microalgas, a partir de um contrato firmado entre a Universidade e a Petrobrás, para produzir biodiesel. Atualmente essa biomassa é enviada para duas instituições parceiras da UFRN, que também disputam o prêmio, para produzir os primeiros litros de combustível: a Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mas, afinal de contas, o que a microalga tem de tão especial? “É a produtividade e o ciclo. Ela tem uma produtividade cinquenta vezes maior do que a soja, isso você compara em todos os estudos, e a velocidade de cada colheita. Entre a semente e a colheita, demora entre 15 e 20 dias. Nós tiramos 50 kg de biomassa de cada tanque de vinte metros cúbicos’’, destaca o professor Graco Aurélio Viana, diretor do Centro de Biociências da UFRN e coordenador do projeto na Universidade.

Acesse a notícia completa no site da UFRN.

Fonte: Agência de Comunicação da UFRN – AGECOM. Imagem: divulgação.

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