Notícia

Oceanos precisam de mais ciência colaborativa

Pesquisa marinha deve oferecer recomendações claras com base em informações representativas e demonstrar caminhos práticos

Jakub Dziubak via Unsplash

Fonte

Universidade de Oxford

Data

sexta-feira, 16 abril 2021 07:30

Áreas

Biodiversidade. Biologia. Ciência Ambiental. Oceanografia.

O oceano está no coração do planeta. Oferece muitos recursos para quem vive ao longo de sua costa e para o mundo como um todo. Para garantir um oceano próspero agora e no futuro, a pesquisa marinha deve oferecer recomendações claras com base em informações representativas e demonstrar caminhos práticos, de acordo com novas pesquisas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, com participação da instituição Nekton e do Ministério do Meio Ambiente de Seychelles, que foram publicadas na revista científica Biology Letters.

Os cientistas dizem que a distribuição inadequada e desigual da capacidade e recursos de pesquisa e a prática da “ciência do para-quedas” limitam tanto a oportunidade de liderança quanto de participação na ciência. O artigo argumenta que somente com o aumento da participação na pesquisa e tomada de decisões sobre os oceanos é que o conhecimento utilizável para os desafios atuais pode melhorar.

O artigo apresenta um estudo de caso onde os objetivos, atividades e resultados do projeto são desenvolvidos, produzidos e disseminados em conjunto por partes locais e internacionais e compartilha exemplos de processos e atividades que os cientistas conduziram para alinhar prioridades, promover interações autênticas e ampliar o legado e os resultados da pesquisa.

A Dra. Lucy Woodall, co-autora principal e professora do Departamento de Zoologia de Oxford, disse: ‘Refletindo sobre nossas experiências, reconhecemos a infinidade de benefícios mútuos trazidos por parcerias respeitosas e de longo prazo, a variedade de atividades necessárias para desenvolvê-los e os desafios de mantê-los.

‘A comunidade de pesquisa marinha deve garantir que diversos grupos contribuam e liderem a pesquisa e gestão oceânica. Somente garantindo que as práticas promovam a equidade e a igualdade, haverá um oceano melhor administrado e, em última instância, um planeta mais saudável. ‘

No artigo, os pesquisadores afirmam que:

  • A fim de abordar as questões prioritárias de pesquisa, é necessária uma ciência verdadeiramente colaborativa entre os parceiros
  • As atividades e o processo precisam ser adaptados à situação e aos parceiros
  • A pesquisa mais impactante é feita quando partes com experiências diversas estão envolvidas
  • O envolvimento de longo prazo e equitativo ajudará a garantir o maior impacto das pesquisas.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Oxford (em inglês).

Fonte: Universidade de Oxford. Imagem: Jakub Dziubak via Unsplash.

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