Notícia

O problema da descontaminação de máscaras para profissionais da saúde

Cientistas comparam riscos e benefícios dos principais métodos de descontaminação, no caso de reuso de máscaras por profissionais da saúde

Freepik

Fonte

Universidade Harvard

Data

sábado, 4 abril 2020 11:45

Áreas

Gestão Hospitalar. Saúde Pública. Tecnologias.

A crescente gravidade da pandemia do COVID-19 e os desafios na cadeia de suprimentos podem resultar (ou já resultaram, em alguns lugares) em severa escassez de máscaras N95 e relatos de reutilização frequente de máscaras. Essa prática apresenta sérios riscos de segurança para os profissionais de saúde. Para ajudar os tomadores de decisão a desenvolver procedimentos que sejam mais seguros, pesquisadores das universidades Harvard, Stanford, MIT e Universidade da Califórnia em Berkeley e outras instituições parceiras, nos Estados Unidos, se uniram em um consórcio para avaliar os métodos de descontaminação existentes para as máscaras N95 e produzir documentos e recursos sobre como implementá-los.

O consórcio emitiu um relatório detalhando os pontos fortes, fracos e lacunas na aplicação de três métodos: com o uso de calor, com o uso de luz ultravioleta e com o uso de peróxido de hidrogênio vaporizado (VHP). O relatório pode ser encontrado na página web do consórcio, n95decon.org.

“Nosso objetivo é fornecer informações valiosas para ajudar as autoridades de saúde pública a tomar as melhores decisões possíveis quando devem descontaminar e reutilizar máscaras, em vez de substituí-las entre os pacientes. Cada ponto de atendimento terá circunstâncias muito específicas e precisará se adaptar – estamos juntando nossas cabeças para garantir que seus procedimentos operacionais sejam os mais seguros e eficientes possível”, afirmou o Dr. John Doyle, professor de  Física da Universidade Harvard.

O relatório do N95DECON fornece detalhes importantes, links para protocolos e serviços comerciais e infográficos de referência rápida para ajudar as autoridades de saúde a avaliar quais métodos são melhores para cada situação específica.

Enquanto os cientistas do N95DECON divulgam essa primeira onda de informações, eles estão realizando novos experimentos de descontaminação nas máscaras do N95 para esclarecer seus problemas de segurança e eficácia. Esse novo conhecimento será usado para criar kits de ferramentas que forneçam uma base científica para as escolhas que as instituições fazem ao atualizar seus procedimentos operacionais padrão e enviá-los ao para a autoridade sanitária para aprovação.

Acesse a página do consórcio N95DCON.org (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Harvard (em inglês).

Fonte: A. Relan, Universidade Harvard. Imagem: Freepík.

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