Notícia
O meio ambiente deve estar no centro do planejamento para o futuro
Segundo especialistas, sustentabilidade ambiental passa a ser um quesito obrigatório para o planejamento das ações futuras
Pixabay
Fonte
Universidade de Auckland
Data
segunda-feira, 1 junho 2020 11:30
Áreas
Ciência Ambiental. Gestão Ambiental. Políticas Públicas. Saúde. Sociedade. Sustentabilidade.
‘The Environment is Now’ – ou ‘O Meio Ambiente é Agora’ – é uma nova publicação produzida pelo Centre for Informed Futures, um Centro de Pesquisa da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia.
O estudo afirma que a Nova Zelândia precisa de uma visão comum para alcançar maior sustentabilidade econômica, social e ambiental que alinhe objetivos e atividades entre governo, indústria, e comunidades.
“Precisamos proteger nosso ativo crítico e a força vital de nossa economia e nosso bem-estar – o taiao – nosso mundo natural. Isso significa que, à medida que governo, empresas, organizações e indivíduos contemplam como irão operar em um mundo pós-COVID, o ambiente precisa ser colocado como uma preocupação central, e não às margens [das discussões]”, diz o artigo.
Escrito pelos pesquisadores Dra. Anne Bardsley, Dr. Peter Gluckman e Dr. Christopher Mace – com participação de 14 especialistas do setor e acadêmicos -, o artigo é o quarto da série “O Futuro é Agora”, que considera como a Nova Zelândia pode construir uma sociedade sustentável e resiliente após a COVID-19.
“Há uma necessidade e uma oportunidade de uma redefinição substancial que coloca o ambiente em mente para o benefício de toda a Nova Zelândia. Precisamos ter discussões críticas sobre o nosso futuro coletivo e buscar mudanças que melhorem nossa resiliência e sustentabilidade à medida que procuramos nos recuperar e reconstruir [a sociedade]”, afirmou o Dr. Bardsley.
O artigo fala sobre o papel do governo e a estratégia de estímulo pós-COVID-19 e descreve as prioridades ambientais.
A publicação também oferece várias recomendações, como reorientar a Nova Zelândia para o turismo sustentável e explorar o potencial da ‘Nova Zelândia’ estar ligada à rotulagem ambiental e ao rastreamento de produtos, ao mesmo tempo em que reflete a singularidade das terras e pessoas e uma abordagem holística para sustentabilidade.
O documento também pede o estabelecimento de uma Comissão de Sustentabilidade ou Fórum Ambiental como um órgão independente para garantir que uma ampla gama de vozes seja ouvida e que idéias inovadoras sejam coordenadas, em busca da visão de longo prazo em um processo que é removido pelos ciclos políticos de curto prazo.
“Seria necessário um esforço colaborativo e coordenado que inclua as comunidades locais, o setor privado e outras organizações trabalhando juntas para alcançar objetivos de longo prazo bons para todos. Vamos precisar de novas estruturas para atingir as metas, para a implementação e políticas que abordem as mudanças que são necessárias”, disse o Dr. Peter Gluckman.
O pesquisador acredita que seja necessário avaliar continuamente nosso progresso, solucionar nossas lacunas de conhecimento e buscar soluções inovadoras.
“Se for bem feito e com um amplo consenso, isso pode levar a Nova Zelândia à frente em um caminho positivo e saudável”.
Nota do Canal Ambiental: A publicação, apesar de considerar a situação da Nova Zelândia especificamente, poderia levar a reflexões e ações em todo o mundo.
Acesse a publicação ‘The Environment is Now’ (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Auckland (em inglês).
Fonte: Universidade de Auckland. Imagem: Pixabay.
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