Notícia
Novo material biodegradável pode substituir plásticos em algumas aplicações
Biopolímero foi desenvolvido a partir do cultivo e modificação genética de fungos
Divulgação
Fonte
Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey
Data
sexta-feira, 8 fevereiro 2019 10:10
Áreas
Biotecnologia. Sustentabilidade.
A empresa Polybion, uma start-up mexicana da área de novos materiais, apresentou recentemente uma solução para a poluição causada pelo uso de plásticos: um material chamado Fungicel. O biopolímero, desenvolvido a partir do cultivo e modificação genética de fungos, possui características que o tornam adaptável a vários usos: pode ser utilizado em embalagens de produtos e em painéis acústicos e isolantes para paredes, poe exemplo.
A Polybion foi fundada em 2015 por Alex Gómez-Ortigoza para o desenvolvimento de materiais alternativos, utilizando resíduos agroindustriais geneticamente modificados para lhes conferir características específicas. “São resíduos agrícolas como palha que nós usamos, nós lhes damos um tratamento com um fungo que dá propriedades semelhantes às dos plásticos, como a absorção térmica, acústica e de choque”, disse Alex Gómez. A ideia de criar a empresa nasceu enquanto Alex cursava Engenharia de Biotecnologia no Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey (Tecnológico de Monterrey), no México.
O produto pode substituir a madeira aglomerada, espumas sintéticas, plásticos e poliestireno expansível. “Além disso, esse material é sustentável e completamente compostável, e quando é jogado no chão, torna-se uma economia circular, porque alimenta as plantas que, ao mesmo tempo, geram novas matérias-primas”, explicou o empreendedor.
Como vantagens, o Fungicel tem propriedades semelhantes ao plástico; pode ter dureza, cor, textura e até mesmo o cheiro customizados; e é um material sustentável.
Alex Gómez-Ortigoza foi reconhecido por seu trabalho na área de biologia sintética e apareceu na revista MIT Technology Review em espanhol como um dos 35 empreendedores mais inovadores com menos de 35 anos na América Latina.
Acesse a notícia completa no Tecnológico de Monterrey (em espanhol).
Fonte: Asael Villanueva, Tecnológico de Monterrey. Imagem: O material Fungicel. Fonte: Divulgação.
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