Notícia

Nova ferramenta permite avaliar a saúde nos desenvolvimentos urbanos

Pesquisadores no Reino Unido publicam nova ferramenta para avaliar os efeitos sobre a saúde das propostas de desenvolvimento urbano

Divulgação, Universidade de Bristol

Fonte

Universidade de Bristol

Data

segunda-feira, 6 março 2023 06:45

Áreas

Arquitetura. Cidades. Cidades Inteligentes. Economia. Engenharia Ambiental. Gestão Ambiental. Saúde. Sociedade.

Uma nova ferramenta avalia uma série de fatores, incluindo como edifícios, transporte, ambiente natural (incluindo poluição do ar e espaços verdes), socioeconomia e infraestrutura comunitária em novos empreendimentos podem melhorar ou piorar a saúde de seus futuros residentes.

Ao integrar a economia ambiental com revisões sistemáticas de saúde pública e análise de desenho urbano, pesquisadores foram capazes de avaliar os potenciais efeitos na saúde que podem resultar de propostas de desenvolvimento e fornecer evidências para avaliar os custos de saúde das decisões de planejamento urbano.

A ferramenta, que subdivide o ambiente urbano em 28 caracterizações, valoriza não apenas a poluição do ar, que é mais comumente evidenciada, mas também uma série de fatores que podem levar à morte prematura e morbidade crônica, afetando profundamente a qualidade de vida e o custo dos cuidados de saúde.

O trabalho faz parte do TRUUD (Tackling Root causes upstream of Unhealthy Urban Development), um grande projeto de pesquisa transdisciplinar que visa reduzir doenças não transmissíveis (como câncer, diabetes, obesidade, problemas de saúde mental e doenças respiratórias) e desigualdades de saúde ligadas ao planejamento e desenvolvimento urbano.

Por exemplo, os espaços verdes fornecem uma série de benefícios para a saúde, especialmente para adultos na redução do diabetes e do risco de ganho de peso. No entanto, os espaços verdes também podem contribuir para a asma infantil. Da mesma forma, uma ligação significativa foi revelada entre o ruído do trânsito e o transtorno de conduta infantil (e o custo do tratamento médico). Ao ajustar os cenários, os planejadores podem ter uma ferramenta para medir os prováveis impactos na saúde de aumentar ou diminuir a quantidade e a qualidade dos espaços verdes.

A Dra. Eleanor Eaton, pesquisadora da Universidade de Bath, no Reino Unido, e principal autora do artigo, comentou: “É possível avaliar os efeitos potenciais à saúde de nossos ambientes urbanos e pesá-los em relação aos custos e benefícios financeiros tradicionais do desenvolvimento da cidade. Ainda temos alguns impactos na saúde, como saúde mental e dor crônica, onde as evidências são incompletas e pesquisas adicionais ajudarão a criar uma imagem completa para planejadores e formuladores de políticas”.

Além da Dra. Eleanor Eaton, participaram do estudo o Dr. Alistair Hunt, professor do Departamento de Economia da Universidade de Bath, e o Dr. Daniel Black, professor da Escola de Medicina da Universidade de Bristol, também no Reino Unido.

O estudo foi publicado na revista científica Frontiers in Public Health.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Bristol (em inglês).

Fonte: Universidade de Bristol. Imagem: Divulgação, Universidade de Bristol.

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