Notícia
MCTIC amplia investimentos para aumentar eficiência da indústria de mineração nacional
Parcerias com a Finep e o BNDES reforçam apoio à máxima utilização dos recursos extraídos na exploração mineral, especialmente terras-raras
Pixabay
Fonte
MCTIC | Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Data
segunda-feira, 25 junho 2018 14:00
Áreas
Gestão Ambiental, Gestão de Resíduos, Recursos Naturais, Sustentabilidade
Um dos desafios da indústria da mineração é o aproveitamento dos resíduos, o que significa aumento da produtividade e redução dos riscos de desastres ambientais. Diante disso, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com a Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), direcionou investimentos da ordem de R$ 288 milhões, desde 2011, para projetos que trabalham com a valorização dos chamados “coprodutos” do setor de mineração.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Maximiliano Martinhão, o aproveitamento desses materiais é fundamental para garantir a eficiência dos processos produtivos.
“A mineração é uma das atividades essenciais da economia, já que alimenta toda a indústria. No entanto, é um ramo que gera grande volume de resíduos, que é uma fonte de novos negócios e oportunidades. Os recursos minerais são patrimônio da União, e temos a obrigação de garantir o uso mais eficiente possível desses bens tão importantes”, destacou.
Grande parte dos projetos apoiados tem como foco terras-raras, um grupo de 17 elementos químicos que ocorrem nos mesmos minérios e apresentam propriedades físico-químicas semelhantes, que os tornam insumos insubstituíveis na produção de equipamentos com tecnologia de ponta. Entre esses elementos químicos estão o lantânio, o cério, o neodímio, o disprósio, o európio, o escândio e o ítrio.
“Os ímãs feito a partir da combinação desses minerais estratégicos com outros elementos têm uma eficiência extraordinária em um tamanho muito pequeno, e é isso que possibilita que tenhamos aparelhos eletrônicos cada vez menores”, explicou Martinhão.
Os projetos buscam organizar e promover integralmente a cadeia produtiva de terras-raras no Brasil. Eles são apoiadas pelo MCTIC e desenvolvidos por universidades, institutos tecnológicos e fundações de ensino e pesquisa, em parceria com empresas do setor.
Aplicações
Embora utilizadas em pequenas quantidades, as terras-raras estão presentes na fabricação de grande parte dos insumos tecnológicos considerados essenciais atualmente. As aplicações vão desde a fabricação de smartphones e tablets, até a indústria petroquímica.
“Sem esses minerais, ficaria impossível fracionar o petróleo para chegarmos à gasolina, ao diesel, ao gás de cozinha e outros produtos tão importantes”, exemplificou o analista de ciência e tecnologia Elzivir Guerra.
Acesse a notícia completa no site do MCTIC.
Fonte: ASCOM, MCTIC. Imagem: Pixabay.
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