Notícia
Estudo vai indicar áreas prioritárias para conservação ambiental
Distribuição espacial e novas pressões antrópicas sobre ecossistemas em Minas Gerais são avaliadas por pesquisadores do ICB
Pixabay
Fonte
UFMG | Universidade Federal de Minas Gerais
Data
quarta-feira, 23 janeiro 2019 14:30
Áreas
Biodiversidade, Conservação, Gestão Ambiental, Recursos Naturais.
Definido no início dos anos 2000, o conjunto de áreas preservadas em Minas Gerais está em processo de revisão. Equipe de pesquisadores da UFMG participa do trabalho, que inclui oficinas com especialistas de áreas diversas e prevê reuniões com comunidades tradicionais para identificar onde devem ser investidos recursos para conservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos.
O professor Dr. Adriano Paglia, do Departamento de Biologia Geral do ICB, explica que atualmente há mais informações disponíveis sobre a distribuição espacial da biodiversidade no estado – devido a esforços de coleta, amostragens e identificação de espécies – assim como uma crescente pressão das atividades humanas sobre os recursos naturais.
“O trabalho de revisão vem sendo feito à luz de novos conhecimentos biológicos e de técnicas de avaliação espacial, levando em consideração também a dinâmica de pressões antrópicas, como o avanço do desmatamento, das fronteiras agrícolas e de atividades como mineração, construção de barragens, expansão imobiliária e urbanização desordenada”, descreve o professor.
Em sua opinião, a definição das áreas para conservação é “um compromisso, com a sociedade atual e as futuras, não apenas para proteção da fauna e da flora, mas também de benefícios ambientais que esses ecossistemas íntegros proveem”.
Consórcio
O projeto “Áreas prioritárias: Estratégias para conservação da biodiversidade e dos ecossistemas” em Minas Gerais tem a coordenação institucional do Instituto Estadual de Florestas (IEF), com apoio do projeto de Proteção da Mata Atlântica em Minas Gerais (Promata II). A parte técnica é desenvolvida por meio de parceria entre a UFMG e as organizações não governamentais WWF-Brasil e Fundação Biodiversitas.
A equipe da UFMG envolvida no projeto utiliza a metodologia de trabalho planejamento sistemático para conservação, que estabelece alvos de conservação, como espécies ameaçadas, regiões de alta relevância ecológica e tipos de ambientes ameaçados, e define custos e metas para conservação de cada um desses alvos.
Áreas protegidas
Minas Gerais tem, segundo o IEF, diversas categorias de unidades de proteção integral, nas quais se admite apenas o uso indireto dos recursos naturais: estação ecológica, reserva biológica, parque estadual, monumento natural e refúgio de vida silvestre.
Há também unidades de conservação de uso sustentável, cujo objetivo é compatibilizar a conservação da natureza com o uso de parcela de seus recursos naturais: área de proteção ambiental, florestas estaduais, reserva de desenvolvimento sustentável e reservas particulares do patrimônio natural.
Acesse a notícia completa no site da UFMG.
Fonte: Ana Rita Araújo, UFMG. Imagem: Pixabay.
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