Notícia

Equipe de pesquisa investiga como a poluição ambiental pode afetar os defeitos ao nascer

Pesquisa procura entender melhor os mecanismos por trás das toxinas ambientais que aumentam a ocorrência de defeitos congênitos, a fim de desenvolver novos tratamentos ou mesmo prevenir defeitos congênitos craniofaciais

Pixabay

Fonte

Universidade do Sul da Califórnia

Data

sábado, 31 julho 2021 07:25

Áreas

Poluição Ambiental. Saúde.

Embora haja uma série de causas de defeitos ao nascimento – problemas genéticos e cromossômicos, infecções durante a gravidez, desnutrição materna e exposição a certos medicamentos, drogas ilícitas e álcool – uma causa bem documentada é a exposição à poluição ambiental.

No sul da Califórnia, nos Estados Unidos, uma região com muitas rodovias, cerca de 2,5 milhões de habitantes vivem em zonas de alta poluição (definidas por uma distância de até 300 metros de uma rodovia), potencialmente colocando mulheres grávidas em maior risco de defeitos ao nascer para seus filhos do que mulheres grávidas que habitam em zonas rurais, por exemplo.

A Dra. Jian Xu, professora da Universidade do Sul da Califórnia, recebeu uma bolsa de cinco anos do Instituto Nacional de Pesquisa Odontológica e Craniofacial (NIDCR) – um dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos – para avançar no entendimento da ligação entre a poluição ambiental e os defeitos craniofaciais, como fendas lábio-palatinas e deformidades cranianas.

“Já se sabe que as toxinas ambientais aumentam o risco de defeitos congênitos, mas não está claro como isso acontece e qual população pode estar em maior risco”, disse a Dra. Jian Xu,  pesquisadora principal do estudo. “Os resultados deste estudo irão identificar os fatores de risco, para poder propor novas estratégias para prevenir ou diminuir o risco de defeitos congênitos para futuros membros da família”, ressaltou a pesquisadora.

Usando um modelo animal, a Dra. Jian Xu e sua equipe irão imitar o desenvolvimento da fenda palatina e da deformidade craniana, expondo animais que têm baixos níveis de uma enzima específica a toxinas ambientais – um fenômeno que a equipe da professora Jian Xu já demonstrou levar a defeitos craniofaciais. Os pesquisadores têm como objetivo identificar os principais genes e vias que são importantes para o aumento do risco.

“Com base em nossas descobertas, esperamos propor estratégias para prevenir ou diminuir o risco de defeitos congênitos e inspirar o desenvolvimento de novas opções terapêuticas”, explicou a Dra. Xu.

A Dra. Jian Xu se formou na Universidade de Pequim, na China, e concluiu o doutorado em farmacologia e biofísica celular na Universidade de Cincinnati/Hospital Infantil de Cincinnati em 2006. Ela ingressou no corpo docente da Escola de Odontologia da Universidade do Sul da Califórnia em 2013. Sua pesquisa se concentra em como a desregulação de certas redes de sinalização durante o desenvolvimento pode levar a defeitos de nascença, lesões nos tecidos e doenças humanas.

Acesse a notícia completa na página da Universidade do Sul da Califórnia (em inglês).

Fonte: John Hobbs, Universidade do Sul da Califórnia. Imagem: Pixabay.

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