Notícia

Doutoras do Babaçu: evento reuniu desenvolvimento agrícola sustentável e empreendedorismo na UFMA

Discutindo bioeconomia e sustentabilidade regional, o foco do encontro foi pautado na cadeia do coco babaçu

Divulgação, UFMA

Fonte

UFMA | Universidade Federal do Maranhão

Data

sábado, 12 agosto 2023 06:50

Áreas

Agricultura. Conhecimento Tradicional. Desigualdade Socioambiental Economia. Economia Solidária. Negócios. Políticas Públicas. Sociedade. Sustentabilidade. Tecnologias.

No último dia 8 de agosto, foi realizado o evento ‘Desenvolvimento Agrícola Sustentável no Leste Maranhense: promovendo a Sustentabilidade e o Empreendedorismo‘. Sediado no Auditório da Reitoria da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o evento contou com palestras e mesas-redondas que debateram pesquisas de grande relevância na área. A iniciativa é fruto da colaboração entre a Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-graduação e Internacionalização (Ageufma), Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) e organizações parceiras, como Cadeias Sustentáveis, Governo do Maranhão, Embrapa e Rede ILPF.

Discutindo bioeconomia e sustentabilidade regional, o foco do encontro foi pautado na a cadeia do coco babaçu — produto da sociobiodiversidade — e na cadeia da soja — commodity de grande importância para o agronegócio brasileiro. A Rede ILPF desempenha papel fundamental neste contexto, pois incentiva a adoção dos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) em benefício da sociedade, como parte de um esforço voltado para o desenvolvimento sustentável e intensificação da agricultura brasileira.

De acordo com o Dr. Fernando Carvalho, Pró-reitor da Ageufma, a parceria é de extrema importância tanto para a sociedade, quanto para a academia, pois possibilita que os pesquisadores da UFMA explorem e trabalhem tecnologias sustentáveis, com menor impacto ambiental para as atividades do campo.

Também partilha dessa visão o reitor Dr. Natalino Salgado Filho, que destacou o impacto dos acordos com empresas e instituições comprometidas com a área. “Essa união gera, sobretudo, apoio, pois faz com que nossos professores, pesquisadores e alunos agreguem conhecimentos para desenvolverem produções sustentáveis. O foco em produtos como o coco babaçu é de extrema importância, e conta com participação ativa do Campus de Chapadinha”, destacou.

Para Marco Bomfim, da Embrapa, “o evento em torno do babaçu tem por princípio ressignificar seu valor, por meio de produtos derivados, simples e inovadores. Contudo, para nós, o mais importante é a inovação social que se estabelece. São várias instituições apoiando essas comunidades, prezando para que elas tenham mais autonomia, protagonismo e assumam a direção de negócios, trazendo desenvolvimento”, comentou.

Antônia Vieira, membra de comunidade negra quilombola localizada em Pedrinhas, Itapecuru-Mirim, afirmou que o evento foi um grande avanço para todos: “O babaçu faz com que a gente cresça e não desista, não desistamos dos nossos propósitos. Acredito que todo mundo é doutor naquilo que sabe fazer. Nós somos as doutoras do babaçu”, finalizou.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Maranhão.

Fonte: Júlio César, Sarah Dantas e Jáder Cavalcante, UFMA. Imagem: as doutoras do babaçu. Fonte: Divulgação, UFMA.

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