Notícia

Dispositivo de aquecimento solar transforma água em vapor superaquecido

Vapor com alta temperatura pode ser usado em regiões remotas para cozinhar, limpar ou esterilizar equipamentos médicos

Divulgação, MIT

Fonte

MIT | Instituto de Tecnologia de Massachusetts

Data

quinta-feira, 13 dezembro 2018 15:30

Áreas

Empreendedorismo. Energia. Tecnologias. Saúde. Sustentabilidade.

Engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, construíram um dispositivo de baixo custo que absorve calor do sol e consegue ferver a água e produzir vapor “superaquecido”, a mais de 100 graus Celsius.

Em um dia ensolarado, a estrutura pode, de forma passiva, bombear vapor quente o suficiente para esterilizar equipamentos médicos, bem como para cozinhar e limpar. O vapor também pode fornecer calor para processos industriais, ou pode ser coletado e condensado para produzir água potável destilada e dessalinizada.

Os pesquisadores desenvolveram anteriormente uma estrutura parecida com uma esponja que flutuava em um recipiente de água e transformava a água absorvida em vapor. Mas uma grande preocupação é que os contaminantes na água causaram a degradação da estrutura ao longo do tempo. O novo dispositivo é projetado para ficar acima da água, para evitar qualquer possível contaminação.

O dispositivo tem o tamanho e espessura aproximados de um tablet e é estruturado como um sanduíche: A camada superior é feita de um material que absorve eficientemente o calor do sol, enquanto a camada inferior emite eficientemente esse calor para a água que está abaixo. Quando a água atinge o ponto de ebulição (100 oC), libera vapor que sobe de volta para dentro do dispositivo, onde é canalizado através da camada intermediária – um material semelhante a espuma que aquece ainda mais o vapor acima do ponto de ebulição antes de ser bombeado através de um único tubo.

“É um sistema completamente passivo – basta deixá-lo em ambiente externo para absorver a luz do sol”, diz o Dr. Thomas Cooper, professor assistente de engenharia mecânica na Universidade de York, no Canadá, que liderou o trabalho como pós-doutorando no MIT. “Você poderia usar o dispositivo em regiões remotas para gerar água potável suficiente para uma família, ou esterilizar equipamentos para uma sala de cirurgia.”

Os resultados da equipe são detalhados em um artigo publicado no último dia 11 de dezembro na revista científica Nature Communications. O estudo também inclui pesquisadores do laboratório do Dr. Gang Chen, professor de engenharia do MIT.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página do MIT (em inglês).

Fonte: Jennifer Chu, MIT News Office. Imagem: Divulgação, MIT.

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