Notícia

Alternativa em química sustentável e medicinal

Alternativa em química sustentável e medicinal

Getty Images

Fonte

UFSC | Universidade Federal de Santa Catarina

Data

domingo, 5 julho 2020 11:45

Áreas

Química Verde. Saúde. Sustentabilidade.

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do ABC (UFABC) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) desenvolveu um método versátil e ambientalmente amigável de halogenação direta em compostos heterocíclicos para utilização na química medicinal, tanto para candidatos a fármacos como para fármacos já mundialmente estabelecidos. O artigo científico é assinado pelo Dr. José Neto (Laboratório de Síntese de Derivados de Selênio e Telúrio – LabSelen/UFSC), Dra. Renata Balaguez (Departamento de Química/UFSC) , Marcelo  Franco (LabSelen/UFSC), Victor de Sá Machado (LabSelen/UFSC), Dra. Sumbal Saba (Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC), Dr. Jamal Rafique (Instituto de Química da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Dr. Fábio  Galetto (Departamento de Química/UFSC) e pelo Dr. Antonio Braga (Departamento de Química/UFSC).

O estudo foi publicado na capa da revista científica Green Chemistry, cujo foco são pesquisas que tentam reduzir o impacto ambiental de empreendimentos químicos, desenvolvendo uma base de tecnologia inerentemente não-tóxica para os seres vivos e o meio ambiente, em artigos que devem conter uma comparação com os métodos existentes e demonstrar vantagens sobre eles.

A abordagem descrita no trabalho representa uma ferramenta útil e alternativa mais sustentável às metodologias já existentes. “Nós fazemos halogenação (introdução dos átomos de cloro, bromo e iodo) de forma direta (sem utilização de reagentes metálicos, bases e atmosfera inerte) a compostos heterocíclicos de forma ambientalmente amigável, ou seja, pouco agressiva ao meio ambiente”, explicou o Dr. José Neto, que faz estágio de pós-doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Química da UFSC e é primeiro autor do artigo.

O pesquisador também aponta que esse “processo é verde, uma vez que utilizamos um sistema simples, com solvente vindo de fonte renovável (etanol), usando reagente (ácidos trihaloisocianúricos) de fácil acesso, o qual transfere grande parte de sua massa na formação do produto esperado, gerando pequena quantidade de resíduo, esse com baixa ou nula toxicidade”.

O Dr. José Neto explica que esses “ácidos são produtos de fácil acesso. O ácido tricloroisocianúrico(TCCA), nada mais é que o composto presente naquele flutuante que se coloca na piscina. Nele, existe grande teor de cloro ativo.  Fizemos seus análogos com bromo e iodo. Utilizando esses reagentes, juntamente com etanol como solvente, essa passa a ser uma forma muito versátil e ambientalmente amigável para acesso a candidatos a fármacos e a fármacos mundialmente consumidos”.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da UFSC.

Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina. Imagem: Getty Images.

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