Destaque

UFMT inaugura ambiente para pesquisa com geotermia

Fonte

UFMT | Universidade Federal de Mato Grosso

Data

sábado, 9 dezembro 2023 08:10

Pesquisadores do Laboratório de Tecnologia e Conforto Ambiental (Lateca) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), construíram dois ambientes de teste para técnicas de geotermia aplicada ao resfriamento de edificações. Os protótipos fazem parte do projeto ‘Geotermia Aplicada ao Resfriamento de Edificações Agroindustriais no Contexto do Desenvolvimento Sustentável de Mato Grosso‘, que tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (FAPEMAT).

O objetivo do projeto é avaliar a eficiência desta técnica para o resfriamento de edificações agroindustriais, considerando as características climáticas e de solo do local onde a técnica é implementada.

“Foram construídos dois ambientes no Campus de Cuiabá [da UFMT] e, próximo deles, escavamos uma vala com três metros de profundidade e aproximadamente 25 m de comprimento. Dentro dessa vala colocamos dois sistemas diferentes de troca de calor: um deles usando água e outro usando ar. Ambos funcionam porque a temperatura do solo, nestas profundidades, se mantém relativamente estável ao longo do ano e, no nosso caso, geralmente, menor que a temperatura externa”, explicou a professora Dra. Luciane Cleonice Durante, coordenadora do projeto.

No caso do sistema de ar, um duto percorre a extensão da vala, permitindo que o ar quente faça trocas com o ar no subsolo e se resfrie, sendo liberado no ambiente do protótipo. Este é chamado de ‘sistema aberto’, porque o ar externo que entra no duto , é puxado para dentro do protótipo e é liberado diretamente no ambiente.

No sistema de água, há um circuito fechado, onde o fluido é movido por uma bomba, que faz com que a água percorra toda extensão de canos enterrados na vala, permitindo as trocas de calor.

Apesar dessa técnica não ser novidade, já que a mesma é bastante difundida em países do Hemisfério Norte, existem poucos estudos sobre sua aplicação no Brasil. Por isso, com os dados do projeto, bem como com as projeções climáticas para as próximas décadas, também será desenvolvido um sistema para auxiliar no cálculo das dimensões do projeto, necessidades de investimento e previsões de retorno.

“A pesquisa é voltada para edificações agroindustriais; pensamos principalmente em galpões, sejam eles locais de trabalho ou de armazenamento, mas o mesmo tipo de tecnologia pode ser aplicado em casas ou prédios”, completou a professora e pesquisadora Dra. Karyna de Andrade Carvalho Rosseti.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal de Mato Grosso.

Fonte: André Faust, UFMT.

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