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UFMG lidera projeto de controle da dengue em Belo Horizonte

Fonte

UFMG | Universidade Federal de Minas Gerais

Data

sexta-feira, 27 novembro 2020 07:20

Wolbachia é um gênero de bactérias intracelulares presente em 60% dos insetos conhecidos na natureza, mas não se encontra no Aedes aegypti. Pesquisadores do World Mosquito Program (WMP) descobriram que esse agente é capaz de impedir que os vírus causadores da dengue, da zika, da chikungunya e da febre amarela se desenvolvam dentro do mosquito, contribuindo para o controle e redução dessas doenças. Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o projeto Evita dengue, coordenado pelo Dr. Mauro Teixeira, pesquisador do ICB, vai desenvolver um estudo randomizado para validar esses testes.

O projeto contará com a participação de aproximadamente 3,5 mil crianças de 58 escolas municipais de Belo Horizonte localizadas nas regiões onde os mosquitos que contêm a wolbachia serão soltos. Com consentimento dos pais e das próprias crianças, uma pequena amostra de sangue será colhida de cada participante, que será acompanhado por um período de quatro anos. Durante esse tempo, uma equipe pedagógica coordenada pela professora e pesquisadora Dra. Adla Betsaida, da Faculdade de Educação da UFMG, promoverá, em parceria com órgãos municipais e lideranças regionais, atividades de estímulo ao pensamento crítico científico e de combate ativo às arboviroses.

A aplicação do método é liderada pelo pesquisador Luciano Moreira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), integrante do World Mosquito Program (WMP Brasil). O estudo conta com apoio das secretarias de Educação e Saúde de Belo Horizonte, das diretorias das 58 escolas selecionadas, do Instituto de Ciências Biológicas e da Faculdade de Educação da UFMG. Envolve cerca de 30 bolsistas de diversas unidades, que vão acompanhar o projeto pelos próximos dois anos.

Mais informações podem ser encontradas na página do World Mosquito Program e em seus perfis nas redes sociais.

Acesse a notícia completa na página da UFMG.

Fonte: Vitória Fonseca e Renata Valentim, UFMG.

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